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Mulheres com endometriose podem engravidar?

Cirurgia é uma das formas de tratamento que pode melhorar a fertilidade entre as mulheres

As chances da paciente com endometriose engravidar podem variar dependendo de diferentes fatores, que incluem a extensão e gravidade da endometriose, a presença de aderências ou cicatrizes nas trompas de falópio, a idade da mulher e a presença de outras condições de saúde relacionadas.
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De acordo com o ginecologista e especialista em endometriose, Dr. Thiers Soares, quando a doença é diagnosticada na sua forma leve, as possibilidades de engravidar podem não ser muito diferentes das mulheres sem a condição. No entanto, para aquelas com endometriose mais grave, as probabilidades de gerar um bebê podem ser reduzidas.

Entre as formas de tratamento para aumentar as chances de engravidar está a cirurgia, que consiste na remoção de aderências ou implantes de endometriose. Esse procedimento pode melhorar a fertilidade em muitas mulheres. É o tratamento, em geral, com maior taxa de gestação. No entanto, Soares enfatiza que “é importante consultar um médico especialista em endometriose para avaliar a situação individual e discutir suas opções”.

O que é Endometriose?
A endometriose é uma doença que se caracteriza pela presença do endométrio (tecido que reveste o interior do útero) fora da cavidade pélvica, alcançando outros órgãos, como os ovários, os peritônios, a bexiga e até o intestino. De acordo com a Associação Brasileira de Endometriose, a doença atinge 6 milhões de brasileiras, sendo de 10% a 15% em idade reprodutiva.
Principais sintomas da doença:
Menstruação dolorosa (dismenorréia);
Náuseas;
Distensão abdominal;
Desconforto ou dor durante a relação sexual (dispareunia);
Sangramento vaginal anormal;
Dor na região lombar;
Dificuldade para engravidar.
Dor e/ou dificuldade para evacuar;
Pontada no ânus.
Sobre o Dr. Thiers Soares
Doctor Honoris Causa pela Universidade Victor Babes/Romênia, Dr. Thiers Soares, graduado em Medicina pela Fundação Universitária Serra dos Órgãos (2001), é ginecologista especialista em doenças como Endometriose, Adenomiose e Miomas. Também é médico do setor de endoscopia ginecológica (Laparoscopia, Robótica e Histeroscopia) do Hospital Universitário Pedro Ernesto (Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ). O especialista é membro honorário da Sociedade Romena de Cirurgia Minimamente Invasiva em Ginecologia, membro honorário da Sociedade Búlgara de Cirurgia Minimamente Invasiva, membro honorário da Sociedade Romeno-Germânica de Ginecologia e Obstetrícia e membro da diretoria e comitês de duas das maiores sociedades mundiais em cirurgia minimamente invasiva em ginecologia (SLS e AAGL). O especialista foi um dos responsáveis por trazer para o Brasil a técnica de Ablação por Radiofrequência dos Miomas Uterino, um tratamento moderno e eficaz, que causa a destruição térmica de tumores uterino.

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