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Jones abraça sua jornada em busca de um propósito em “Só o Começo”, seu álbum de estreia 

Produtor conhecido por trabalhos com Alok, Lagum e KVSH, emerge como uma nova promessa da música brasileira em álbum rebuscado

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O cantor, compositor, produtor musical e multi instrumentista Jones encontrou na criação artística o seu propósito e registrou essa jornada sonora de autodescobrimento em seu álbum de estreia, intitulado “Só o Começo”. Elaborado ao longo de dois anos, o disco foi disponibilizado nas plataformas de áudio nesta quinta-feira, dia 11 de abril.

Nascido em Belo Horizonte e conhecido por seus trabalhos de produção e composição ao lado de artistas como Alok, Djonga, Lagum, Anavitória e KVSH, Jones apresenta uma fusão eclética de estilos musicais, desde MPB até o rap, pop e influências de Daft Punk, enquanto compartilha reflexões sobre a vida e o seu propósito. 

“Só o Começo” é um álbum conceitual que transpassa o irreprimível e mergulha em temas profundos, como a dualidade do prazer e da dor. Produzido em parceria com Pedro Lintz, o projeto traduz a intensa jornada pessoal de Jones em busca de uma missão, enquanto ele compartilha suas reflexões sobre amor, vida, hedonismo, morte e renascimento. Dividido em quatro atos, o disco reverbera ideias sobre o mundo contemporâneo, saturado de estímulos e excessos de dopamina.

Logo no início do álbum, a faixa título revela uma gravação de Jones quando criança e embarca em uma jornada sonora envolta em sintetizadores, batidas eletrônicas e questionamentos em “Essência”. A faixa “Parar de Sonhar“, com participação de Well e Delatorvi, traduz a ideia central do projeto, com uma produção rebuscada que simula um bombardeio frenético de estímulos e mistura o rap com a música eletrônica. 

Jones ainda percorre os caminhos da música latina no envolvente reggaeton “Fala”, uma colaboração com Vinijoe,  e do pop “Essa Menina”, com Razar e FG. “Fica mais um pouco” nasceu como uma faixa irmã de “Caixa Postal”, sucesso da Lagum com ANAVITÓRIA, também produzida por Jones e Zani no mesmo dia. 

Consolidando o momento mais denso do álbum, Jones convidou o rapper Monge do Caoes para interpretar e compor “Agora Pra Sempre”. Vinijoe retorna em “Foco no que faço”, música inspiradora sobre propósito e dedicação. “Conformado”, uma bossa em voz e violão, faz a transição para a última parte do álbum, liderada por “Canto da Sereia”. Com Nana Rubim e Brandu, Jones promove uma fusão de elementos do rap, samba e eletrônico enquanto discorre sobre temas como sedução, amor e prazer momentâneo. 

Demonstrando a excelência de Jones na música eletrônica, “Assalto”, penúltima faixa do projeto, simboliza o renascimento, parte de toda jornada. O álbum termina com um áudio do pai de Jones reagindo a um vídeo gravado em 1998 e falando sobre a relação entre ter uma missão e ser feliz na emocionante faixa “Feliz é Aquele”. 

A capa do projeto explora os contrastes entre luz e sombra e foi inspirada na primeira carta do tarot, que apresenta a figura do Louco e simboliza o início de uma jornada emocional e espiritual. 

“Passei por um processo de redescobrimento e reconexão com a arte de fazer música que culminou nesse álbum”, declara Jones. “Nessa jornada em busca de um propósito e trabalhando com Alok no álbum ‘O Futuro É Ancestral’, descobri que a criação é parte essencial da minha caminhada, que a resposta sempre esteve na música. Esse projeto representa uma experiência pessoal, mas também convida as pessoas a refletirem sobre suas próprias jornadas. Espero que a galera se identifique com o álbum, se emocione e curta bastante”, completa.

Sobre Jones

Jones, nascido em Belo Horizonte-MG, é um criador cujas músicas ecoam pelos ouvidos de muitos, mesmo que seu rosto ainda não seja familiar. Desde a infância, sua paixão pela música o impulsionou a aprender a tocar uma variedade de instrumentos, e logo a produção musical se tornou seu meio de expressão primordial. 

O artista se tornou figura-chave nos bastidores da indústria musical, colaborando com uma impressionante gama de talentos, desde nomes locais até ícones globais como Alok, Bhaskar, Rolling Stones, Jason Derulo, John Legend, Djonga, Lagum, KVSH, entre outros. 

Após anos dedicados aos estúdios, Jones acumulou mais de 1 bilhão de streams em suas produções e agora emerge como uma das novas promessas da música nacional. Entre seus maiores sucessos como produtor estão suas parcerias com Alok em “Ilusão (Cracolândia)”, o remix de “Living in a Ghost Town”, dos Rolling Stones, e “All by Myself”, com Ellie Goulding. Ao lado do DJ, Jones também produziu o álbum “O Futuro É Ancestral”, que será lançado em abril. 

Nos últimos dois anos, o artista tem trabalhado arduamente em seu álbum de estreia, intitulado “Só o Começo”, um trabalho que se destaca não apenas pela qualidade sonora, mas também pelo conceito e por influências diversas que permeiam cada faixa. Do eletrônico ao rap, do rock à bossa nova, suas composições exibem um equilíbrio sutil entre o popular e o sofisticado, com produções de excelência. 

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