Luanda, capital de Angola, comemorou 448 anos como cidade
sábado, julho 27 Notícias do Brasil e do Mundo, 24h por dia

Luanda, capital de Angola, comemorou 448 anos como cidade

Habitantes da cidade, que completou esta quinta-feira, 448 de existência, fazem um balanço negativo da urbe pela sua descaracterização, mas também elogiam o rol de construções novas que deveriam conferir um ar mais alegre a esta que já foi uma das cidades mais lindas da costa Ocidental de África,

A venda ambulante está intrinsecamente
ligada ao êxodo que o país conheceu, colocando vários cidadãos, na sua maioria mulheres, vindos do interior a buscar a vida nas ruas de Luanda, vendendo tudo e em qualquer lugar.
Maria Valety, vendedora do Calemba II, diz que em muitos casos a pressão dos filhos que ficaram em casa com fome é tanta, então esquecemos o perigo de vender na via.
À semelhança de Calemba Dois, por tudo que é Luanda nota-se a presença de vendedores ambulantes, um desafio para o Governo de Luanda que deve encontrar formas de combater esta prática que dá má
imagem à cidade capital.


Delinquência Vozes unânimes dizem que apesar das
informações da Polícia Nacional, o sector da segurança tem se mostrado muito tenso nos últimos dias, em que os munícipes vivem com um autêntico sentimento de insegurança por conta de
vários crimes violentos, muitos deles praticados à luz do dia.
A ausência de patrulhamento, sobretudo da periferia de Luanda onde a falta
de iluminação eléctrica e o péssimo estado das vias impede a polícia de efectuar o seu trabalho, para a alegria dos marginais.
Trânsito caótico
Luanda também se depara com a maka do tráfego rodoviário. As poucas vias em bom estado e o elevado número de viaturas que a partir das primeiras horas do dia circulam tornam complicada a mobilidade neste maior centro urbano do país.
A desorganização, o desrespeito ou desconhecimento do código de estrada, constam da lista de das complicações que concorrem para o trânsito deficiente.

A entrada dos ‘kupapatas’ para o trabalho de táxis veio complicar ainda mais a circulação rodoviária, pois estes
triciclos, muitos sem retrovisores, criam muitos transtornos na via.
Água e energia eléctrica
Na verdade, Luanda confronta-se, hoje, com problemas de resolução obrigatória e urgente, sendo a distribuição
da água potável e da energia eléctrica fazem parte da lista. Há escassos quilómetros do rio Cuanza, muitos munícipes de Luanda continuam a viver problemas sérios no abastecimento de água. Muitas reclamações de populares dos bairros recônditos dão conta que responsáveis ligados à Epal e aos camiões cisternas inviabilizam a distribuição de água para facilitar o seu negócio da venda do precioso liquido ao preço que bem entenderem.
Cintura verde
A construção desordenada invadiu a cintura verde e de espaços públicos adequados para prática de actividades desportivas e de lazer, que existiram na cidade até finais da década de 90, hoje transformados em centros de comércio.


A falta dessas infraestruturas deixa milhares de munícipes praticamente “confinados” em bairros periféricos, sem opções para a prática de lazer, o que se reflecte, sobremaneira, na actividade dos
agentes desportivos e culturais.
Atualmente Luanda não conta praticamente com espaços públicos para a prática de desporto, jardins, parques de infância e salas para a exibição de peças de teatro e filmes, que existiram em grande
número até à década de 90.

Fonte:Jornal a Ndongo

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