
“Farinha de Suruí’, novo single de Ricardo Nash, celebra a riqueza da cultura popular
Canção inspirada em obra de Oswald de Andrade estará disponível nas plataformas de streaming nesta sexta-feira (14/03) pela gravadora Movieplay
O cantor e compositor Ricardo Nash lançará o single ‘Farinha de Suruí’, canção inspirada no poema de Oswald de Andrade e que antecipa o lançamento de seu terceiro álbum ‘Moda à Terra’, contemplado pelo edital Apoio SP Fomento à Música, da Secretaria Municipal da Cultura de São Paulo. O link da pre-save está disponível em: https://found.ee/farinhadesurui
A música, que estará disponível nas plataformas de streaming a partir de 14 de março, é o bônus track do álbum Paraíso Perdido, gravado ao vivo na casa Tupi or not Tupi, em São Paulo, com diversas participações especiais, como das cantoras Ná Ozzetti e Mariana de Moraes. O álbum foi lançado em 2022 e teve seu show de lançamento em 2023, no Teatro da Rotina.
“Farinha de Suruí” é inspirada em Relicário de Oswald de Andrade, utiliza regionalismos e elementos da cultura popular brasileira para celebrar os prazeres simples da vida: comer, beber e fumar. Nash explica que a canção será lançada neste momento por conta da liberação dos direitos autorais quando a obra agora entra em domínio público.
Vida de celebração
“ Farinha de Suruí, pinga de Parati, fumo de Baependi
É comer, beber, pitar e cair
Côa cumadi, Côa quoá o quê
Afinca “ O.A.
De acordo com o cantor e compositor, o refrão: “Farinha de Suruí, pinga de Parati, fumo de Baependi/ É comer beber pitar e cair / Côa Cumadi, Côa Quoá o quê / Afinca” , traz a noção de uma vida de celebração, de uma alegria descomplicada, com uma pegada de regionalismo.
“A música mantém a irreverência do modernismo e exalta os prazeres simples da vida com um ritmo forte e festivo. O poema transmite uma visão despreocupada e festiva, exaltando a autenticidade e a identidade cultural do Brasil. A percussão influenciada pela Cumbia (afro-latino, bem representativo em países como Cuba, Uruguai, Colômbia, entre outros), e um solo de violão com pegada latina, marcam a identidade sonora”, explica Nash.
A obra, assinada em parceria com Nilson Muniz, segue a tradição de musicalizar poemas clássicos, prática presente nos álbuns anteriores de Ricardo Nash como em ‘Santo Menino Vagabundo’ e ‘No Paraíso Perdido’.
Estrutura musical
“Farinha de Suruí” é marcada pelo ritmo forte das percussões destacando o tempo swingado e trazendo graça e descontração enquanto fortalecem o verso de Oswald de Andrade. Para completar, a empolgante e rica interpretação de Nash com seu solo no violão, destacando o sotaque latino na mistura de estilos e tendências.
“A abertura de percussões traz o ritmo influenciado pela Cumbia e, na sequência, de forma não usual, a música apresenta um solo de violão que traz vivacidade, elegância e finaliza a introdução da música antes da parte cantada.
Já na segunda parte da canção há um solo improvisado de percussões em trio, com Vítor da Trindade, Jorge Peña, e Paulinho Oliveira. “Esse lançamento é uma homenagem ao músico, sonoplasta e grande amigo Jorge Peña, que nos deixou há dois anos, e deixa muitas saudades”, afirma Nash. Para saber mais, acompanhe o artista em https://linktr.ee/ricardonash
Ficha técnica de Farinha de Suruí:
Produção e direção musical: Dipa
Composição: Ricardo Nash, Nilson Muniz e Oswald de Andrade
Voz e violão: Ricardo Nash
Cavaco: Wilson Feitosa
Bateria: Paulinho Oliveira
Baixo: Giancarlo Barletta
Participações especiais:
Percussão: Jorge Peña e Vitor da Trindade
Produção executiva: Abroad Management
Direção artística: Tábata Zeronian
Produção, direção musical, direção geral: DiPa
Direção de Vídeo e edição:: Charles Lima
Palavras-chave: Ricardo Nash, cantor, compositor, violão, música brasileira, nova MPB
Conheça Ricardo Nash:
Ricardo Nash é artista paulistano – músico-compositor, ator, poeta, diretor cênico e arte-educador. É Mestre em Comunicação e Semiótica, pela PUC-SP (2006), com a dissertação Música (em) Cena: processo de criação em mídias diversas. É bacharel em Comunicação das Artes do Corpo, na área de teatro, dança e performance (2003), pela PUC-SP (2003); e instrumentista de viola de 10 cordas (viola caipira), pela ULM – Centro de Estudos Musicais Tom Jobim (atual EMESP), e ator formado pela Escola Profissionalizante Celia Helena (1998). Saiba mais em www.ricardonash.com.br
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