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Ópera de Pequim: Patrimônio Cultural da Humanidade chega ao Brasil em novembro

A Companhia Nacional da Ópera de Pequim, a mais importante instituição do gênero da China, chega ao Brasil em novembro, para apresentar ao público o encanto das tradições e da cultura chinesa, em um espetáculo mágico que reúne diferentes peças de dança, música, teatro, acrobacia e até artes marciais.

A turnê brasileira é apresentada pelo Ministério da Cultura e GWM Brasil, com produção da DELLARTE Soluções Culturais, e patrocínio de State Grid Brazil Holding e Cosco Shipping /Rio Brasil Terminal e apoio da China Energy Brasil

As apresentações no país passarão por Brasília (CCUG, 15 de novembro), Rio de Janeiro (Teatro Riachuelo, 19 de novembro) e São Paulo (Theatro São Pedro, 21 de novembro). Os ingressos para as apresentações estão disponíveis em dellarte.com.br. Confira mais informações em SERVIÇO abaixo. A realização da turnê é da Interlúdio e Ministério da Cultura e Governo Federal – União e Reconstrução.

A Ópera de Pequim tem suas raízes no século XIII, durante a dinastia Yuan. Naquela época, a ópera era uma forma de entretenimento popular entre as classes mais baixas da sociedade chinesa. No entanto, a Ópera de Pequim começou a se desenvolver como uma forma de arte mais sofisticada durante a dinastia Ming (1368-1644). No reinado do imperador Qianlong (1736-1795), a ópera ganhou popularidade entre a elite chinesa e se tornou uma parte importante da cultura imperial.

A Companhia Nacional da Ópera de Pequim foi fundada em 1955, concebida como uma organização performática da Ópera de Pequim e diretamente ligada ao Ministério da Cultura e Turismo da República Popular da China.

Reconhecida como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade pela UNESCO, a Ópera de Pequim, também chamada na China de Jingju, é a mais reverenciada forma de arte tradicional chinesa, famosa por sua combinação única de música, dança, teatro e acrobacias. Os artistas usam uma variedade de técnicas vocais, incluindo canto, fala e recitação, para contar histórias e expressar emoções.

A música é executada por uma orquestra tradicional chinesa, composta por instrumentos como o erhu (um instrumento de cordas) e o suona (um instrumento de sopro). A dança é caracterizada por movimentos graciosos e gestos simbólicos, enquanto as acrobacias adicionam um elemento de espetáculo e habilidade física.

A companhia valoriza a precisão absoluta e a elegância na atuação, e os artistas da companhia são treinados durante muitos anos em uma variedade enorme de técnicas para dominar a arte de expressar emoções através de gestos, movimentos corporais e expressões faciais. Além disso, eles também precisam ser habilidosos em acrobacias e artes marciais, já que muitas vezes realizam cenas de luta complexas durante as apresentações.

“A Ópera de Pequim tem a formidável coordenação e energia de um complicado número acrobático chinês. Se você nunca assistiu à ópera chinesa ao vivo, há poucas coisas comparáveis a ela, pelo menos no Ocidente. É uma mistura de ginástica e artes marciais, realizada por pessoas que parecem estar usando todos os itens da caixa de fantasias”, atesta o The Guardian.

Em sua passagem pelo país em novembro, a companhia trará ao Brasil um espetáculo único, que reunirá diferentes peças de seu repertório, como “A Encruzilhada” (“The Crossroads”, um famoso repertório de dramas de combate, é um trecho da Saga do Yang); “ Donzela Celestial Espalhando Flores” (“Heavenly Maid Scattering Flowers”, história em que Buda ordena que a donzela celestial espalhe flores no quarto de um santo budista para testar sua fé); “Roubando a Erva” (Stealing the Herb”, que faz parte de “A Lenda da Cobra Branca” e se baseia em uma antiga lenda sobre uma cobra branca que se transforma em uma bela mulher e se casa com um mortal) e “Combate no Campo de Treinamento, Patrulhamento no Quartel e Exploração do Vale” (“Combat at Drill Ground, Patrolling in Barrack, Exploring Valley”, três peças contínuas de um dos programas clássicos da Ópera de Pequim – As Mulheres Generais da Família Yang).

A escolha das peças teve como princípio reunir o que há de mais tradicional no gênero, mas também mostrar um novo lado, com a evolução da ópera para os novos tempos.

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