
*Amanda Molina Garcia dos Santos
Acompanhar de perto o avanço da tecnologia em iluminação nos últimos anos me trouxe uma certeza: o LED deixou de ser apenas uma solução moderna e eficiente para se tornar um elemento estratégico em qualquer projeto — residencial, comercial ou corporativo. É sobre economia, sim. Mas é também sobre conforto, bem-estar e inovação real.
Nos Estados Unidos, onde tendências se consolidam com mais rapidez, o LED já é protagonista absoluto. E não é só por estética. O que tenho visto, estudado e aplicado são projetos em que a luz conversa com assistentes como Alexa e Google Home, se adapta à temperatura do dia e até incorpora painéis solares. Sistemas de iluminação se tornaram plataformas inteligentes e integradas. Ali, iluminar é criar experiências — automatizadas, personalizadas e, principalmente, sustentáveis.
Na Casa do LED, rede que fundei e lidero no Mato Grosso do Sul, trabalho com arquitetos, engenheiros e designers que já entenderam o poder transformador da luz. Não me refiro apenas a beleza ou eficiência, mas à forma como a iluminação influencia na rotina, no humor, na produtividade. Luz é saúde. Luz é bem-estar.
A sustentabilidade também é um dos pilares desse movimento. Com o LED, conseguimos reduzir em até 80% o consumo de energia em relação aos sistemas tradicionais. Isso sem contar a durabilidade superior, que diminui drasticamente a necessidade de manutenção e descarte — um impacto ambiental positivo que poucos se dão conta no dia a dia. Nos EUA, construções sustentáveis com LED recebem incentivos fiscais. Aqui, mesmo sem os mesmos benefícios, vejo cada vez mais obras de alto padrão aderindo à tecnologia por convicção e visão de futuro.
E quem está começando? A recomendação é simples: substitua aos poucos, priorizando os ambientes mais usados da casa, como salas, cozinhas e áreas externas. Invista em sensores de presença. Planeje a iluminação com quem entende do assunto. Em projetos bem executados, o LED complementa a luz natural e ainda valoriza o imóvel.
Digo com tranquilidade: cada projeto é, para mim, uma oportunidade de iluminar sonhos. E não falo isso como figura de linguagem. A iluminação certa transforma não só espaços, mas a relação das pessoas com esses espaços. E esse impacto é o que realmente importa.
Enquanto o mercado americano acelera em direção a soluções hiperconectadas, o Brasil avança em ritmo próprio — mas com um público cada vez mais atento à eficiência, à tecnologia e, sobretudo, à sustentabilidade. E é por isso que o LED não é uma moda. É um caminho. E é nele que sigo apostando.
*Amanda Molina Garcia dos Santos é empresária, fundadora da Casa do LED — rede especializada em iluminação com três unidades no Mato Grosso do Sul. Atua há mais de uma década no setor, atendendo projetos personalizados de arquitetos, engenheiros e designers. Além de empreendedora, é mãe, esposa e defensora da ideia de que luz transforma vidas.