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João Beydoun faz do reggae seu destino e assina com a Blessed Records, selo referência no gênero

João Beydoun acaba de assinar contrato com a Blessed Records, selo e estúdio referência na cena reggae e pioneiro mundial na produção em Dolby Atmos voltada exclusivamente ao gênero. A parceria contempla o lançamento de um EP inédito ainda este ano, além de audiovisuais no formato Live Session e o gerenciamento completo da carreira do artista. A chegada de João à gravadora representa não apenas a aposta em um novo nome, mas o início de uma nova geração no reggae brasileiro — que carrega consigo o DNA de um dos maiores ícones do estilo no país: Fauzi Beydoun, vocalista da lendária banda Tribo de Jah.

O cantor, compositor e multi-instrumentista de 21 anos encontrou na música um chamado natural. “O reggae mora dentro de mim. Cresci com meu pai tocando pela casa, participando dos bastidores de shows e ouvindo discos. Mas foi só durante a pandemia, aos 16 anos, que eu realmente entendi que também queria fazer isso. Comecei a compor e fui pro estúdio gravar minhas primeiras faixas por conta própria”, revela o artista, que toca violão, baixo e guitarra, e atualmente se dedica também ao teclado e à bateria.

Para Fauzi, a vocação do filho foi uma surpresa: “O João, no começo, estava mais focado no futebol, chegou a treinar em time profissional. De repente, começou a tocar tudo, compor, produzir… Fiquei impressionado. Nunca forcei nada, ele é autodidata e muito talentoso. Claro que carrega a referência do meu trabalho, mas o que ele faz é muito próprio, muito verdadeiro. Me emociono ouvindo as composições dele. São músicas de gente grande”, comenta o pai, orgulhoso. Segundo ele, João representa com autenticidade o processo de renovação da cena reggae no Brasil.

João assume com naturalidade o legado que carrega, mas faz questão de trilhar um caminho com identidade. Suas maiores influências vêm do reggae de raiz, como Bob Marley and The Wailers, Steel Pulse, The Gladiators e Third World. Mas ele também se inspira na música brasileira, citando Djavan, Milton Nascimento, Jorge Ben e Luiz Gonzaga como mestres. “Meu objetivo é espalhar mensagens construtivas, levar boas reflexões, paz, alegria e espiritualidade. Gosto de reggae, é a música que amo e que me define. Mas também estou aberto a explorar outras sonoridades, desde que eu consiga manter minha essência regueira”, afirma.

Sob a direção artística da Blessed Records, João contará com a produção musical de Thiago “JahBass”, produção executiva e artística de Márcio Sampaio, e representação artística e venda de shows liderada por Ney Carlos, empresário com longa trajetória na cena reggae nacional. A distribuição será realizada em parceria com a Symphonic Brasil, da qual a Blessed é o único braço oficial voltado exclusivamente ao reggae no país. Os lançamentos chegam às plataformas com tecnologia Dolby Atmos, reforçando o compromisso com inovação, qualidade e espiritualidade — pilares que acompanham o jovem artista desde a infância.

Sobre João Beydoun:

Com apenas nove anos de idade, João Beydoun começou a dedilhar os primeiros acordes no violão, sem saber que aquele seria o ponto de partida para sua trajetória musical. Nascido em meio a uma família com fortes raízes no reggae, João cresceu cercado por instrumentos, sons e histórias que moldaram sua relação com a música. Natural do Ceará, mas vivendo em São Luís do Maranhão, também conhecida como a “Jamaica Brasileira”, o jovem artista vive de perto a intensidade do gênero que carrega desde o berço.

Em 2021, aos 16 anos, João lançou seu primeiro EP, Irie, marcando oficialmente o início de sua carreira profissional. O trabalho apresentou ao público um artista maduro, com sonoridade consistente e personalidade musical própria. Desde então, vem se firmando como uma das apostas do novo reggae nacional, mantendo-se fiel às raízes jamaicanas ao mesmo tempo em que dialoga com o presente.

Apelidado carinhosamente de “Magnatinha”, em referência ao pai, João Beydoun carrega consigo não só o legado familiar, mas também a responsabilidade de representar uma nova geração de artistas do reggae — um gênero que, embora atemporal, vê poucos nomes jovens despontarem no cenário atual. Com autenticidade, respeito à tradição e vontade de inovar, João segue decidido a manter a chama do reggae acesa, trilhando seu próprio caminho sem jamais perder a essência.

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