Criativo, debochado, bem-humorado, divertido!Daniel Belmonte adora uma piada e costuma arrancar boas gargalhadas de quem está ao seu redor |
“Quase tudo pode ser engraçado, basta olhar de um ângulo diferente”
Em algum momento, o público já se deparou com o inquieto e multifacetado Daniel Belmonte. Seja na TV, no teatro, no cinema ou mesmo lendo um de seus livros – ele é ator, diretor, dramaturgo, cineasta e roteirista. Chegou pela porta da frente no quadro “Quem Chega Lá?” do Domingão do Faustão, com 14 anos. E logo em seguida, aos 15, participou também na TV Globo, da novela Malhação, ícone daquela geração, onde interpretou o personagem Reco, o menino mais engraçado do colégio. Se na televisão o ator bombou tão cedo, no teatro não foi diferente. Aos 18 anos, ele já fazia Teatro de Rua com nada mais, nada menos do que com o grande mestre Amir Haddad. Desde então, seguiu na carreira artística pra valer e todo esse talento o levou longe. Conquistou o posto de roteirista no programa humorístico Zorra (TV Globo), participando ainda como ator de diversos filmes, peças e programas de televisão. Agora, para 2024, Daniel prepara novidades no audiovisual e no teatro. “O roteiro do filme Setes Estações já está pronto. É um longa-metragem que se passa dentro do cinema Estação Net Rio. Composto por sete histórias curtas de humor, o filme vai contar com um elenco de peso: Otávio Muller, Sophia Abraão e George Sauma. A previsão é filmar no segundo semestre e estrear no ano que vem. Escrito por mim, Bruno Bloch e Ale de Blasi, também serei o diretor do filme junto com o Cavi Borges. Com produção da Raccord e parceria do Grupo Estação, tenho certeza de que o Sete Estações vai ser um sucesso” – finaliza Daniel. Daniel como o Reco de Malhação – TV Globo (divulgação/acervo pessoal) Para quem tem referências diversas, que vão de Domingos de Oliveira a Tarantino, passando pela cineasta Sofia Coppola, Fellini, Larry David e Nelson Rodrigues, até chegar a Zé Celso, Amir Haddad, Gabriel Garcia Márquez (entre muitos outros), é fácil compreender toda a trajetória incessante e hiperativa do jovem artista, que também é diretor da Cia. Involuntária de Teatro – nela dirigiu os espetáculos “Peça Ruim”, “Uma Carta Perdida” e “Edward Bond Para Tempos Conturbados”. Escreveu, dirigiu e protagonizou os filmes “B.O”. (Special Award Comedy Recognition no LABRFF) e “Álbum em Família” (exibido na mostra competitiva de longas-metragens do Festival de Gramado 2021, produzido no auge da pandemia com um grupo de artistas: Otávio Muller, George Sauma, Valentina Herszage, Ravel Andrade, Cris Larin, Eduardo Speroni, Kelson Succi e Dhara Lopes e participações especiais de Renata Sorrah, Lázaro Ramos e Tonico Pereira) – a comédia conta com texto e direção de Daniel Belmonte e produção de Clélia Bessa e Marcos Pieri, da Raccord Produções. Daniel e seu livro “Laura é um nome falso para alguém que eu amei de verdade” (divulgação/acervo pessoal) “Já fiz de tudo: contrarregragem, operação de som, vídeo de peça, já dei aula, fiz peça em oficina e já participei como ator do Porta dos Fundos”, diz. Aos 30 anos, completados em agosto do ano passado, acumulou a experiência necessária para tocar seus projetos, que não são poucos e estão batendo à sua porta. Atualmente, está realizando filmes com sua produtora, a Belmonte Produções, ao mesmo tempo em que adapta seu terceiro livro “Laura é um nome falso para alguém que eu amei de verdade” (produção da Raccord Produções) para o cinema, além de escrever uma nova peça e dirigir o texto de Carla Faour em projeto para o teatro. “Escrevi e produzi uma audiossérie chamada “Tá me ouvindo”, a primeira audiossérie de comédia (de esquetes) da plataforma Storytell e meu amigo Bruno Mazzeo, uma referência na minha vida, estará no elenco do meu filme Lara, adaptação do livro”, adianta. Daniel está ainda trabalhando junto com o ator Emílio de Mello na adaptação do espetáculo Mambembe, do Artur Azevedo que estreia em outubro desse ano, com a Cláudia Abreu e o patrocínio do Instituto Cultural Vale. Cena do filme B.O. (divulgação/acervo pessoal) Daniel conta que nestes 16 anos de labuta artística, o balanço é de mais erros do que acertos, mas para acertar, tem que errar mesmo, né? É a lei do showbiz!“Toda hora parece que tô começando de novo. O lado bom disso é que para você começar ou recomeçar, exige muito amor pelo que se faz, muita vocação. Então, depois de um tempo, fica claro que é isso mesmo que a gente tá destinado a fazer. Talvez até por não saber fazer outra coisa”, analisa. Segundo Daniel, esse lado prático de ir aprendendo a fazer ‘mil coisas ao mesmo tempo agora’ está inserido no dia a dia, junto e misturado. “A cada projeto, cada ideia, cada filme, cada peça, carrega para a gente novas ideias, um novo estudo e novas amizades e parcerias. Uma ótima oportunidade de aprender mais. E posso afirmar que uma peça ou um filme vale por uma pós-graduação”, brinca. E não para por aí. No futuro, tem mais. Além do filme novo, depois de ter publicado um romance e um livro de poemas, trabalha em uma obra inédita, a partir da história de sua família no Amazonas e do seu avô na Segunda Guerra Mundial. Para quem quer acompanhar de perto essa jornada hilariante e cheia de reviravoltas, basta segui-lo no Instagram (@danielbelmonte1). Ah, e se você ainda não teve sua dose diária de riso, seus livros estão aí para garantir que seu dia seja recheado de boas risadas, afinal, como ele mesmo diz: “Quase tudo pode ser engraçado, basta olhar de um ângulo diferente”. Onde encontrar Daniel Belmonte:Instagram: https://www.instagram.com/danielbelmonte1/ – Livros de Daniel BelmonteLaura é um nome falso para alguém que eu amei de verdade – https://www.editorapatua.com.br/laura-e-um-nome-falso-para-alguem-que-eu-amei-de-verdade-de-daniel-belmonte/pCabeça para fora do buraco – https://www.amazon.com.br/Cabe%C3%A7a-pra-fora-do-buraco/dp/6558644037 |