
O bem sucedido projeto Chá de Sal promove mais que encontros, promove vivências. E no capítulo de hoje dessa jornada formativa, a iniciativa da advogada Nathália de Oliveira Souza, realizou visita marcante ao Navio Polar Almirante Maximiano (H-41), conhecido carinhosamente como “Tio Max”, símbolo da presença brasileira na Antártica e da força da Marinha do Brasil.
A recepção foi tão calorosa quanto estratégica. Com um café da manhã cuidadosamente preparado pela tripulação os participantes foram recebidos a bordo com acolhimento e profissionalismo. O que se seguiu foi uma verdadeira aula prática sobre estratégia nacional, defesa marítima, pesquisa científica e soberania oceânica.
Durante a visita, os oficiais capitães tenentes, Mateus Passos e Thiago Zamith, compartilharam informações sobre o papel do Tio Max em missões do Programa Antártico Brasileiro (PROANTAR) e sobre a importância geopolítica da atuação brasileira nos polos. Para os estudantes da EGN e jovens profissionais do Direito presentes, foi um mergulho direto na interseção entre a ciência jurídica, a diplomacia e a realidade da operação marítima.
A ação é coerente com a essência do Chá de Sal: trazer os futuros juristas marítimos para perto do mar e da realidade que o cerca. Para isso, a idealizadora Nathália de Oliveira vem unindo rigor acadêmico com sensibilidade prática, construindo pontes entre o meio jurídico e a cultura marítima de maneira acessível, inspiradora e transformadora.
“Chá de Sal” de doutoranda da EGN, visita Navio Polar
Com o apoio e articulação de Rafael Pierotti, da Liga de Direito Marítimo do IBMEC-RJ a visita ao Tio Max foi mais do que uma atividade de extensão: foi um convite à consciência. Um lembrete de que a soberania se protege com presença; e que o mar, no Brasil, começa nos livros mas precisa continuar no cais, no convés e na vida.
Assim, o Chá de Sal segue avançando mar adentro, com bússola firme e propósito claro: formar uma geração de maritimistas que pensem com profundidade, ajam com estratégia e atuem com alma.
“Chá de Sal” de doutoranda da EGN, visita Navio Polar