
Em agosto, a série de shows Moinho Jam Jazz and Blues recebe Bianca Gismonti Trio (RJ), para uma histórica homenagem ao seu pai.
Dia 28/08 FLORIANOPOLIS, 29/08 BLUMENAU e 30/08 JOINVILLE tem a honra de receber, diretamente do Rio de Janeiro, Bianca Gismonti Trio, para uma histórica homenagem ao seu pai, o consagrado instrumentista e compositor, Egberto Gismonti, lançando seu álbum intitulado Gismonti 70.
Em 2017, Egberto Gismonti completou 70 anos e sua filha, a pianista Bianca Gismonti, sentiu que a maior homenagem e o maior presente seria o de tocar a sua música.
“Foi um período de intensa emoção, já que as suas composições traduzem parte da minha história pessoal. Desde o meu nascimento – e até hoje – venho acompanhando de perto as suas infinitas sementes desabrocharem em árvores grandiosas”, conta a artista.
A banda é formada por Bianca Gismonti (piano e voz), Bruno Repsold (baixo) e Julio Falavigna (bateria). No repertório, músicas como “Palhaço”, “Lôro” e “Maracatu” de Egberto.
O álbum “Gismonti 70” – gravado em 2018 em Budapeste – seria mixado (e lançado) em 2020, mas a pandemia atrapalhou os planos. Só em 2024, Bianca finalizou o projeto registrando as fotos que ilustram o trabalho. “Eu queria que as fotos fossem feitas no ambiente onde morei com meu pai até os 18 anos e aonde ele vive até hoje, que é o seu canto de silêncio e grandiosidade; como um museu de arte da própria vida”, revela Bianca.
Assim como Bianca, o músico Julio também possui uma história pessoal com a música de Gismonti. “Durante minha adolescência Egberto e Hermeto eram a fonte para quem buscava caminhos criativos como compositor ou músico instrumental no Brasil”, conta o baterista Julio Falavigna.
Após 9 anos da ideia original, a filha presenteia o pai com este álbum lançado pela gravadora húngara, Hunnia Records, que já está disponível em versão física.
“Ser filha de Egberto é receber uma dádiva das energias celestiais. Ser tão próxima dele significa regar esta dádiva a cada dia. Seguir escrevendo a história sonora da família Gismonti nos faz acreditar que o cultivo determina que a raiz e as folhas estejam conversando e florescendo em eternidade. A música do meu pai segue representando a minha certidão de nascimento”, conclui Bianca.