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A&E homenageia ‘O Príncipe das Trevas” com a exibição de As Nove Vidas de Ozzy Osbourne

EXIBIÇÃO ESPECIAL

25/7, sexta-feira, 20h15 e 27/7, domingo, 22h

Ozzy Osbourne faleceu em 22 de julho de 2025, aos 76 anos, cercado pela família. Sua morte, relacionada a complicações da doença de Parkinson, diagnosticada em 2020, abalou o mundo da música. Seu legado transcende a figura do vocalista do Black Sabbath: cinco décadas de hinos do heavy metal, um Grammy, uma carreira solo lendária e uma marca cultural que abrange do rock à televisão, com um estilo irreverente que moldou toda uma geração.

Para homenagear essa lenda do rock, o A&E reapresenta sua produção original As Nove Vidas de Ozzy Osbourne, narrada em primeira pessoa e sem filtro, nesta sexta-feira, às 20h15, e, no domingo, às 22h. O especial celebra uma das maiores estrelas do rock por meio de entrevistas exclusivas e filmagens.

Como um gato, com nove vidas, sempre caindo em pé e impulsionando-se em direção ao sucesso, e quase morrendo várias vezes ao longo do caminho, o especial explora como Ozzy se reinventou continuamente, em nove etapas (vidas): “Pobreza e Prisão”, “O Nascimento do Heavy Metal”, “Drogas, Morte e Divórcio”, “Diário de um Louco”, “Casamento e Caos”, “O Pecado Definitivo”, “Chega de turnê”, ”Papai sabe tudo” e “Aposentadoria”.

Por mais de cinco décadas, Ozzy Osbourne, conhecido como o “padrinho” do heavy metal e detentor da alcunha “O Príncipe das Trevas”, é o epítome da rebelião do rock and roll. Apresentando entrevistas exclusivas com Ozzy enquanto ele reflete sobre as muitas fases de sua vida, o especial de duas horas traça a história do músico em vários estágios, de sua infância pobre em Birmingham, Reino Unido, até seu tempo na prisão; sua ligação inicial com a música e como os Beatles “mudaram sua vida”; seu nome como vocalista e líder do grupo de metal Black Sabbath; um dos períodos mais difíceis após a separação de sua primeira mulher, a morte de seu pai e a expulsão da banda; sua carreira solo de sucesso; seus sérios problemas com drogas e álcool, até se tornar um dos mais antigos representantes do rock e um adorável pai da televisão no século 21.

Ozzy, aos 72 anos, reflete sobre os detalhes íntimos de seus sucessos, fracassos e sua capacidade única de sobreviver e perseverar, incluindo entrevistas nunca antes vistas sobre seu diagnóstico recente de Parkinson. “Você sabe quando eu vou me aposentar? Quando eu ouvir colocando os pregos no meu caixão. E, mesmo sim, farei um bis mais tarde. Porque eu sou o Príncipe das Trevas”, disse Ozzy em uma de suas entrevistas mais recentes.

As Nove Vidas de Ozzy Osbourne tem amplo material de arquivo, entrevistas com sua mulher Sharon, seus filhos Aimee, Kelly e Jack Osbourne, membros do Black Sabbath, o guitarrista Tony Iommi, o baixista “Geezer” Buttler e o baterista Bill Ward; além de amigos e colegas músicos, como o produtor Rick Rubin, Ice-T, Rob Zombie, Jonathan Davis e Post Malone, entre outros.

Quem é Ozzy Osbourne?

Ozzy Osbourne alcançou a fama na década de 1970 como o líder da banda de heavy metal Black Sabbath, com canções icônicas como “War Pigs”, “Iron Man” e “Paranoid”. Ele embarcou em uma carreira solo de sucesso em 1979, ganhando atenção por seus escandalosos eventos públicos e atraindo a ira de grupos conservadores. Osbourne mais tarde conquistou uma nova legião de fãs ao estrelar com sua família no improvável reality show ‘The Osbournes’.

Juventude e carreira

John Michael Osbourne nasceu em uma família da classe trabalhadora em Birmingham, Inglaterra, em 3 de dezembro de 1948. “O quarto que eu tinha na época não era maior do que duas camas de solteiro, uma ao lado da outra. Não havia banheiro interno, era um balde para fazer xixi na ponta da cama. Não havia papel higiênico, tinha jornal. Não havia água e sabão, o que era um grande trauma para mim. Eu tinha muita vergonha quando criança porque sempre me sentia sujo. Sempre me senti impuro”, diz a estrela.

O apelido de Ozzy surgiu no ensino fundamental, quando lutou contra a dislexia. “Foi uma pena para mim, porque eu tinha dificuldade de aprendizado e eles me colocavam no canto com um cone na cabeça e me chamavam de o bobo da turma, e todos riam. Isso me fez olhar mais profundamente para mim”, diz Ozzy. Essas e outras provocações o levaram a abandonar a escola aos 16 anos, quando trabalhou em vários empregos braçais, incluindo um período em um matadouro.

“Uma vez, no matadouro, perguntei a um cara: Há quanto tempo você faz isso? Ele disse: 35 anos, vou me aposentar e eles vão me dar um relógio de ouro. Eu me virei para ele e disse: Se eu quiser um relógio de ouro, é melhor eu jogar um tijolo na janela de uma joalheria. Eu pelo menos tentava divertir-me um pouco com a vida quando era jovem”, justifica Ozzy. Ele logo passou a atividades mais ilícitas, cometendo uma série de delitos menores, culminando em uma curta sentença de prisão de seis semanas por roubo.

Após ser libertado da cadeia, começou a explorar seu potencial como vocalista. “Quando eu tinha 14 anos, descobri a música através dos Beatles. Mudou a minha vida. Isso me deu a semente para querer fazer isso sozinho”, afirma.

Em 1968, Ozzy se juntou ao baixista Terence “Geezer” Butler, ao guitarrista Tony Iommi e ao baterista Bill Ward para formar a banda de rock Polka Tulk Blues, que logo mudou o nome para Earth, ganhando alguma notoriedade local.

O grupo começou a fazer experiências com um som intenso e amplificado – que mais tarde caracterizaria o gênero heavy metal –, chamando a atenção dos produtores musicais. Como o nome da banda já estava em uso por outro grupo, eles adotaram o nome Black Sabbath, uma referência ao clássico filme de Boris Karloff. “Eu não conseguia acreditar que minha voz chegava pelo rádio e toda a Inglaterra estava me ouvindo cantar. Não pude acreditar”, afirma o cantor. “Em cerca de três anos, passamos de uma banda de nada para a banda número 1 na Inglaterra. Aconteceu muito rápido”, acrescenta.

O consumo constante de drogas e álcool da banda, principalmente de Osbourne, também aumentou a tensão, junto com a perda de fãs para o crescente movimento punk rock. “Fizemos o álbum Volume 4 e estivemos em Los Angeles gravando por cerca de três meses e foi a primeira vez que todos nós realmente entramos na cocaína. Lembro-me de fazer isso diariamente, 24 horas por dia, praticamente”, diz Geezer Butler, membro do Black Sabbath. “Às vezes ficávamos acordados dois ou três dias”, acrescenta o baterista Bill Ward.

‘The Osbournes’

Osbourne aumentou seu status de celebridade com sua própria marca de reality shows. “Passei de programas esgotados e Ozzfest a ter câmeras de televisão em minha casa”, lembra Ozzy. “The Osbournes” estreou no início de 2002 e focou sua vida doméstica e de seu clã, tornando-se um sucesso instantâneo. O apelo cômico do velho balançando a cabeça ao concluir tarefas chatas como levar o lixo para fora cativou até mesmo os conservadores que outrora insultaram Osbourne.

No entanto, também tomou um rumo mais sério quando a esposa de Ozzy, Sharon, foi diagnosticada com câncer de cólon. “Ele não aguentou ver minha mãe doente, e começou a beber e a consumir mais do que eu jamais o tinha visto”, lembra Kelly. O show durou até 2005, ganhando um Primetime Emmy e tornando-se um dos programas de maior audiência da MTV de todos os tempos.

Casamento com Sharon, vida familiar e ‘World Detour’

Osbourne casou-se com sua empresária, Sharon Arden, em 1982. Eles tiveram três filhos, Aimee, Kelly e Jack. Jack e Kelly participaram das gravações de “The Osbournes”, mas Aimee se opôs. Osbourne também teve três filhos de um casamento anterior com Thelma Riley – Jessica, Louis e Elliot.

Durante o nascimento dos três filhos que teve com Sharon, Ozzy reduziu drasticamente as drogas e o álcool. “Ozzy sóbrio é a melhor companhia do mundo: divertido, animado, gentil, doce. Mas usando álcool ou drogas ele é um completo idiota. É como noite e dia”, explica Sharon, que o acusou de tentativa de homicídio.

“As crianças foram para a cama, para o banheiro, tínhamos uma babá morando na casa naquela época e eu estava sentada lendo. E ele entrou na sala. Eu não tinha ideia de quem estava sentado à minha frente no sofá, mas não era meu marido. Provavelmente foi o momento mais assustador que já tive”, explicou a mulher. “Eu poderia ter matado Sharon, e essa é uma sensação devastadora. Ela é minha alma gêmea, eu a amo”, diz Ozzy.

Em maio de 2016, o casal anunciou o divórcio após mais de três décadas juntos. De acordo com a Us Weekly, a separação veio depois que Sharon soube do suposto caso de Osbourne com uma estilista famosa. Porém, dois meses depois, o casal que havia passado por tantos altos e baixos juntos decidiu tentar fazer o relacionamento dar certo. Nessa época, pai e filho também voltaram aos reality shows na TV com “Ozzy & Jack’s World Detour”. Com duração de três temporadas, o show acompanhou os dois globetrotters visitando marcos icônicos e atrações fora das trilhas tradicionais.

O diagnóstico de Parkinson e o Ordinary Man

Em uma entrevista de janeiro de 2020 para Robin Roberts do “Good Morning America”, Osbourne revelou que havia sido diagnosticado com a doença de Parkinson. No mês seguinte, ele cancelou a etapa norte-americana de sua turnê No More Tours 2, alegando a necessidade de viajar para a Europa para tratamento e recuperação. Poucos dias depois, no entanto, o artista provou que ainda lutava furiosamente contra a morte com o lançamento de seu 12º álbum solo de estúdio, Ordinary Man, com colaborações de Elton John, Post Malone e do guitarrista do Guns N ‘Roses, Slash.

Sobre A&E
A&E é uma marca de entretenimento que oferece séries e filmes. O A&E tem três pilares: A&E Séries, com NCIS: LA, NCIS: New Orleans e BULL; A&E Investiga, com séries como 60 Dias Infiltrados na Prisão e as reportagens especiais como Cultos e Crenças Extremas, com Elizabeth Vargas; e A&E Movies, que apresenta os melhores filmes. A&E alcança mais de 74 milhões de lares. A&E é voltado a uma audiência de Adultos (Homens e Mulheres) 18-49.

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