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Márcia Pinheiro coloca Cuiabá como cidade modelo em políticas de conscientização contra o feminicídio

A primeira-dama Márcia Pinheiro, em parceria com a Secretaria Municipal da Mulher e o Instituto Banco Vermelho (IBV), promoveu mais uma iniciativa de conscientização social contra a violência doméstica e familiar.

O Banco Vermelho são peças de madeira de 4 metros estampadas com frases de efeito em discurso de combate ao feminicídio e violência de gênero.

Foram instalados em dez pontos por toda Cuiabá: Praça Alencastro, Praça 8 de Abril, Parque das Águas, Orla do Porto 2 (av. Beira-rio) e nos pontos de ônibus dos shoppings Pantanal e Estação.

Outros quatro lugares farão parte da etapa 2, instalados nas próximas semanas: são as praças Jardim das Américas e Rachid Jaudy, Parque da Nascente, no bairro Morada do Ouro, e Fórum de Cuiabá (sujeito à alteração).

A iniciativa ainda conta com informações educativas sobre as várias formas de violência de gênero, além de um QR code que direciona para o conteúdo completo da Lei Maria da Penha.

Segundo Márcia, as políticas de conscientização são fundamentais para as mudanças comportamentais da sociedade que impactaram na redução dos números de feminicídio.

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“Nós intensificamos nos últimos essas ações de orientação e conscientização da população. Foram mais de 10 mil pessoas alcançadas em diversas frentes porque é necessário promover essa indignação, por meio da promoção da informação dos direitos da mulher e dos canais de denúncias”, alertou.

Para Andrea Rodrigues, presidente do Instituto Banco Vermelho, que tem sede no Recife–PE, “o Banco Vermelho é sobre isso, é chamar a sociedade para sentar e refletir, levantar e agir e trazer também para essa mulher a informação de que ela não está sozinha, ela tem, hoje, formas de denunciar e denunciar de forma anônima pelo número 180.

“O canal é para isso, é nacional e qualquer pessoa pode denunciar caso veja ou saiba de alguém que está sofrendo qualquer tipo de violência.

Então, esse número é para a mulher que está sofrendo aí na situação, mas também para você que sabe que aquela sua amiga do trabalho, de repente, mudou, ela está estranha, porque ela está sendo vítima da agressão do namorado. A gente costuma dizer que todo abuso de hoje é o feminismo de amanhã. Então, precisamos agir já, antes de ter que lutar pela justiça, como aconteceu comigo, ao perder minha melhor amiga”, declarou.

Além da instalação dos bancos, 30 placas de sinalização, também na cor vermelha, foram fixadas em pontos estratégicos da capital. Essas placas trazem o sinal de “Pare”, simbolizando a urgência em interromper a violência contra as mulheres.

O projeto do Banco Vermelho está presente em 11 estados brasileiros, além de tratativas com diversas outras cidades. Também conta com uma unidade fixada no Senado Federal e no Tribunal de Justiça de Pernambuco.

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