O filme ganhou dois Kikitos: o de Melhor filme pelo Júri da Crítica e o de Melhor Atriz pelo Júri de longas, para FERNANDA VIANNA; a estreia nos cinemas será dia 29 de agosto, no projeto Sessão Vitrine Petrobras CIDADE; CAMPO tem dois prêmios internacionais: URSO DE OURO de Melhor Direção Berlinale Encounterse MELHOR FILME QUEER, no Indie Lisboa Dezenove Som e Imagens é a produtora do filme que tem coprodução da Globo Filmes, Canal Brasil, Telecine, Spcine, Quanta, O2 Pós, Vitrine Filmes, Sutor Kolonko (DE) e Good Fortune Films (FR)
CIDADE; CAMPO recebeu dois importantes prêmios no 52º Festival de Cinema de Gramado, que terminou hoje, sábado, 17 de agosto. Formado pelos críticos de cinema Carla Oliveira, Diego Benevides, Mariane Morisawa, Ticiano Osório e Vítor Búrigo, o júri da crítica elegeu CIDADE; CAMPO como o melhor filme do Festival. Já o diretor e produtor Ansgar Ahlers, a atriz e cantora Emmanuelle Araújo, a roteirista e diretora Liliana Sulzbach, o ator Samuel Assis e a produtora Vania Catani, formaram o júri de longas da Mostra Competitiva que escolheu a mineira FERNANDA VIANNA a Melhor Atriz dentre as representantes da categoria que concorriam ao prêmio no evento. No dia 29, o filme entra em cartaz nos cinemas de mais de 20 cidades brasileiras, com ingressos a preços reduzidos, dentro do projeto Sessão Vitrine Petrobras.
FERNANDA VIANNA é atriz e bailarina, integrante do grupo mineiro Galpão e protagonista de uma história de CIDADE; CAMPO, que fala sobre o processo migratório entre os meios urbano e rural. BRUNA LINZMEYER e MIRELLA FAÇANHA protagonizam um outro relato do filme. A sessão em Gramado contou com a presença das três atrizes, da produtora do filme, Sara Silveira, da autora da música original, Rita Zart e do editor de som e mixagem, Tiago Bello.
A estreia mundial do longa aconteceu no Festival de Berlim, onde Juliana Rojas saiu vencedora do URSO DE OURO de melhor direção da Berlinale Encounters. Após, CIDADE; CAMPO participou de vários festivais como, Cinelatino /Toulouse, Montevideo / Uruguay, FICCI / Cartagena, Pink Apple / Zurich e Indie Lisboa, onde ganhou prêmio de melhor filme queer, e Taipei IFF.
Filmado na cidade de São Paulo e no interior de Mato Grosso do Sul, CIDADE; CAMPO fala sobre migração entre o meio urbano e o rural. Fernanda Vianna, Mirella Façanha e Bruna Linzmeyer são o elenco principal do longa, que conta também com Andrea Marquee, Preta Ferreira, Marcos de Andrade, Nilcéia Vicente e o estreante Kalleb Oliveira. A equipe do filme é predominantemente formada por mulheres.
Sobre o filme
CIDADE; CAMPO fala do processo migratório de três mulheres: após o rompimento de uma barragem de dejetos de mineração inundar sua cidade natal, a trabalhadora rural Joana migra para São Paulo. Ela vai ao encontro de sua irmã Tânia, que mora em um bairro periférico junto com seu neto Jaime. Joana busca prosperar na maior cidade da América do Sul, conhecida como a “cidade do trabalho”. Ela adentra o universo dos subempregos por aplicativos, trabalhando como faxineira.
Já Flávia e sua companheira Mara se mudam para a fazenda que a primeira herdou do pai, falecido recentemente. As duas mulheres buscam uma nova oportunidade de vida no campo. O contato com a casa abandonada revela a Flávia aspectos desconhecidos de seu pai, com quem mantinha uma relação distante. O casal sofre um choque de realidade ao enfrentar a dureza do cotidiano rural. A natureza as obriga a enfrentar frustrações e a lidar com memórias e fantasmas.
Sobre a Diretora e Roteirista JULIANA ROJAS
Diretora, roteirista e montadora de curtas e longas metragens e séries de ficção. Dentre seus trabalhos solo como roteirista e diretora de cinema, se destacam os premiados curtas-metragens: O Duplo (Menção Especial – Semana da Crítica, Cannes 2012), Pra eu dormir tranquilo(Melhor Curta – Grande Prêmio do Cinema Brasileiro), A Passagem do Cometa(Seleção Oficial – Festival de Rotterdam 2018), e o longa Sinfonia da Necrópole (Prêmio FIPRESCI em Mar del Plata IFF e Prêmio da crítica no Festival de Gramado 2014).
Em parceria com Marco Dutra, realizou os curtas O Lençol Branco (Cinéfondation, Cannes 2005) e Um Ramo (Prêmio Descoberta Kodak – Semana da Crítica, Cannes 2007), e os longas Trabalhar Cansa (Un Certain Regard, Cannes 2011) e As Boas Maneiras(Prêmio Especial do Júri no Festival de Locarno e Melhor Filme no Festival do Rio, ambos em 2017).
Como roteirista de séries de ficção, participou de Supermax (Rede Globo), 3% (2a. Temporada – Netflix) e Boca a Boca (Netflix). Dirigiu episódios de Boca a Boca (Netflix), Terrores Urbanos (Record) e Tarã (Disney Plus – em finalização).
Cidade; Campo é seu quarto longa-metragem de ficção, produzido pela Dezenove Som Imagens, em co-produção com a Sutor Kolonko, da Alemanha, onde em 2021 foi contemplado com o prêmio do World Cinema Fund e com o Film- und Medienstiftung NRW. O projeto foi selecionado para o fundo The Films After Tomorrow do festival de Locarno 2020 e ganhou o Prêmio de melhor projeto internacional pelo júri jovem. O filme também é co-produzido por Good Fortune Films, da França, onde conseguiu o apoio Aide aux cinémas du monde, do CNC. No Brasil, o filme conta com apoios da Ancine, Spcine, Fundo Setorial do Audiovisual e do Instituto Olga Rabinovich, com o Projeto Paradiso. Em 2024, Juliana Rojas participou do Júri da Palma Queer do Festival de Cannes e foi convidada, pela Academia de Ciências e Artes de Hollywood, juntamente com mais sete profissionais brasileiros, a participar da entidade.
FERNANDA VIANNA
Atriz e bailarina profissional. Como integrante do Grupo Galpão fez personagens como Julieta, do icônico Romeu e Julieta e Helena, da peça Tio Vânia. Na TV atuou, entre outros, na minissérie Justiça e no especial Natal de Rita, no papel da protagonista. No cinema, atuou em filmes como Moscou, Meu Pé de Laranja Lima, O que se move, Lodo e Fogaréu. Em 2010 fundou com Rodolfo Vaz a Oitis Produções Culturais, produzindo espetáculos premiados como Antes do Silêncio, O Capote e os musicais O boi e o burro no caminho de Belém e Berenice e Soriano, ambos sob sua direção. Em 2023 dirigiu a Ópera “Blue Monday e afluentes” para o Theatro Municipal de São Paulo. Recebeu o Prêmio Sated 1992 de melhor bailarina, prêmio de melhor atriz no Festival de Fortaleza 1999 e pelo filme O que se move recebeu o Kikito 2012 de melhor atriz em Gramado.
MIRELLA FAÇANHA
Brasiliense vivendo há 12 anos em São Paulo, é atriz, performer, diretora e dramaturga. Tem como pesquisa em seu trabalho a interseccionalidade como zona disparadora para novas construções de destituição de fala e subjetividades. Cursou Artes Cênicas na Universidade de Brasília e na Escola de Arte Dramática – EAD/ECA/USP. No teatro trabalhou com diversos diretores como Cristiane Paoli Quito, Hugo Rodas, Celso Frateschi entre outros. Seus últimos trabalhos incluem a peça Isto é um negro? onde é atriz e dramaturga. É diretora e roteirista do videoclipe Psiu, de Liniker, e do documentário Noiz é sempre um Ruído, onde registra o processo de desmontagem do grupo E Quem É, Gosta? – grupo de teatro do qual foi fundadora com mais oito artistas.
BRUNA LINZMEYER
Bruna Linzmeyer é atriz e conquistou o Brasil desde a sua primeira aparição na televisão, em 2010. Desde lá, sua personalidade emblemática se expressa através da construção de suas personagens em mais de 18 filmes, entre longas e curtas, e cerca de 12 produções televisivas. Recebeu inúmeras indicações e prêmios, com destaque para o Prêmio Especial do Júri por sua atuação em “Uma Paciência Selvagem Me Trouxe Até Aqui”, recebido no Festival de Sundance em 2022, nos EUA, e para o Prêmio Félix no Festival de Cinema do Rio de Personalidade do Ano em 2018, por seu ativismo junto à comunidade LGBTQIAPN+, à qual pertence.
Cidade; Campo
Ficção / Drama / 119’ / Brasil / 2024
Roteiro e direção: Juliana Rojas
Produtora: Dezenove Som e Imagens
Produzido por: Sara Silveira e Maria Ionescu
Direção de fotografia: Cris Lyra, DAFB e Alice Andrade Drummond, DAFB
Direção de Arte: Juliana Lobo e Daniela Aldrovandi
Montagem: Cristina Amaral
Música Original: Rita Zart
Som Direto: Gabriela Cunha e Tales Manfrinato
Edição de som e Mixagem: Tiago Bello
Coprodutoras: Canal Brasil, Globo Filmes, Telecine, Spcine, Quanta, O2 Pós, Vitrine Filmes, Sutor Kolonko (Alemanha) e Good Fortune Films (França)
Elenco: Fernanda Vianna (JOANA), Mirella Façanha (FLÁVIA), Bruna Linzmeyer (MARA), Andrea Marquee (TÂNIA), Preta Ferreira (ÂNGELA), Marcos de Andrade (CELINO) e Nilcéia Vicente (DIRCE). Apresentando Kalleb Oliveira como JAIME
Sinopse:
Após um desastre em uma barragem inundar sua terra natal, a trabalhadora rural Joana se muda para São Paulo para encontrar sua irmã Tânia e tentar sobreviver na “cidade do trabalho”. Flávia e Mara se mudam para a fazenda que a primeira herdou do falecido pai. A natureza obriga o casal a enfrentar frustrações, memórias e fantasmas.
Distribuição: Vitrine Filmes (Sessão Vitrine Petrobras)
Sobre a produtora DEZENOVE SOM E IMAGENS
A Dezenove Som e Imagens foi fundada pelo cineasta Carlos Reichenbach e a produtora Sara Silveira em 1991. Desde então, em parceria com a produtora Maria Ionescu, produz curtas e longas-metragens independentes para o mercado nacional e internacional. Por mais de 30 anos, como produtora ou coprodutora, com parceiros brasileiros ou estrangeiros, a Dezenove vem constantemente apresentando seus filmes ao redor do mundo, em festivais de cinema internacionais.
Entre as várias produções da Dezenove estão: Todos os Mortos, de Caetano Gotardo & Marco Dutra, selecionado para a competição oficial do 70º Festival de Berlim e ganhador do Prêmio Silvestre do Festival Indie Lisboa 2020; As Boas Maneiras, de Juliana Rojas & Marco Dutra, premiado com o Leopardo de Prata (Prêmio Especial do Júri) no 70º Festival de Locarno; Vazante, de Daniela Thomas, première mundial no Panorama Special do 67º Festival de Berlim; Pela Janela, de Caroline Leone, premiado no 46º Festival de Rotterdam com o FIPRESCI; Mãe só há uma, de Anna Muylaert, que participou da 66ª edição do Festival de Berlim, na seção Panorama; Avanti Popolo, de Michael Wahrmann, vencedor do prêmio de Melhor Filme na Mostra CinemaXXI, do Festival de Roma 2012; Era uma vez eu, Verônica, de Marcelo Gomes, Menção Honrosa do Júri Oficial na competição Horizontes Latinos do 60º Festival de San Sebastian; Trabalhar Cansa, de Juliana Rojas e Marco Dutra, selecionado para a seção Un Certain Regard do Festival de Cannes 2011; Girimunho, de Helvécio Marins Jr. e Clarissa Campolina, que participou da seção Orizzonti do Festival de Veneza; Os Famosos e os Duendes da Morte, de Esmir Filho, selecionado para a competição oficial da Mostra Generation do Festival de Cinema de Berlim 2009; Insolação, de Felipe Hirsch e Daniela Thomas, competição oficial na Mostra Orizzonti do Festival de Veneza; Cinema, Aspirinas e Urubus, de Marcelo Gomes, Prêmio Nacional de Educação na Mostra Un Certain Regard do Festival de Cannes 2005, representante oficial do Brasil no Oscar® 2007.
Sobre a coprodutora GLOBO FILMES
Construir parcerias que viabilizam e impulsionam o audiovisual nacional para entreter, encantar e inspirar com grandes histórias brasileiras. É assim que a Globo Filmes atua desde 1998 como a maior coprodutora e uma das maiores investidoras do cinema brasileiro. Em 2023, completou 25 anos e chegou à marca de mais de 500 filmes no portfólio e mais de 260 milhões de público acumulado. Como produtora e coprodutora, seu foco é na qualidade artística e na diversidade de conteúdo, levando ao público o que há de melhor no cinema brasileiro: comédias, romances, infantojuvenis, dramas, aventuras e documentários. A filmografia vai de recordistas de público, como ‘Minha Irmã e Eu’, maior bilheteria nacional pós-pandemia, ‘Tropa de Elite 2’ e ‘Minha Mãe é uma Peça 3’ – ambos com mais de 11 milhões de espectadores – a sucessos de crítica e público como ‘2 Filhos de Francisco’, ‘Marighella’, ‘Que Horas Ela Volta?’, ‘Pedágio’ e ‘Carandiru’, passando por longas premiados no Brasil e no exterior, como ‘Cidade de Deus’ – com quatro indicações ao Oscar – e ‘Bacurau’, que recebeu o prêmio do Júri no Festival de Cannes.
Sobre a coprodutora SUTOR KOLONKO
Fundada em 2010, a Sutor Kolonko produz documentários e longas-metragens narrativos. A empresa tem forte foco na coprodução internacional. Os filmes de Sutor Kolonko incluem: o premiado em Cannes, SOFIA’S LAST AMBULANCE, de Ilian Metev, ROJO, de Benjamin Naishtat (Competição San Sebastian IFF 2018), o vencedor do Emmy, SOLITARY, de Kristi Jacobson, o documentário RINGSIDE, de André Hörmann (Berlinale 2019) e UM ANO VOLUNTÁRIO, de Ulrich Köhler e Henner Winkler (Competição Locarno 2019). Os créditos mais recentes de Sutor Kolonko incluem: THE MOLE AGENT, de Maite Alberdi, indicado ao Oscar® de 2021, o filme híbrido MOTHER, de Carolin Schmitz (2022), e THE SETTLERS, de Felipe Gálvez (Cannes Un Certain Regard 2023).
Sobre a coprodutora GOOD FORTUNE FILMS
Fundada em 2011, a Good Fortune Films é uma produtora cinematográfica dirigida por Clément Duboin, empenhada em apoiar cineastas emergentes e consagrados em seus projetos de documentários, curtas e longas-metragens. Membro da Académie des Arts et Techniques du Cinéma, da European Film Academy, da SPI e das redes de produtores europeus ACE e EAVE, a Good Fortune Films desenvolve e produz filmes franceses e internacionais.
Sobre o coprodutor TELECINE
O Telecine oferece um serviço 100% filmes, construído a partir de uma curadoria feita por pessoas que amam cinema e entendem o gosto do brasileiro. Disponível em streaming e nos canais de TV por assinatura, o catálogo do Telecine está recheado de preciosidades, que vão desde lançamentos a filmes amados que marcaram época. A marca aposta na capilaridade de distribuição e em parcerias, permitindo ao assinante acessar o acervo completo de filmes em diferentes telas, seja através de apps já conhecidos pelo público, como Globoplay e Prime Video, ou nas plataformas das operadoras de TV paga (Claro, Oi, SKY e Vivo).
Sobre a coprodutora SPCINE
A Spcine é uma empresa pública de fomento ao audiovisual vinculada à Secretaria Municipal de Cultura da Cidade de São Paulo. Atua como um escritório de desenvolvimento, financiamento e implementação de programas e políticas para os setores de cinema, TV, games e novas mídias. Seu objetivo é reconhecer e estimular o potencial econômico e criativo do audiovisual paulistano e seu impacto em âmbito cultural e social.
Sobre o coprodutor CANAL BRASIL
O Canal Brasil é o canal que mais coproduz cinema no país, com mais de 400 longas-metragens coproduzidos. No ar há 25 anos, reúne uma programação diversa com programas, séries, ficções, documentários e shows que apresentam retratos da cultura brasileira. O acervo do canal conta com obras dos mais importantes cineastas brasileiros e de várias fases do nosso cinema, com uma grade que conta a história da sétima arte do país. O que pauta o canal é a diversidade, com uma programação plural, composta por muitos discursos e sotaques. A palavra de ordem é liberdade – desde as chamadas e vinhetas até cada atração que vai ao ar.
Sobre o coprodutor O2 PÓS
As tecnologias mudam e o jeito de se fazer filmes também. á cerca de uma década a O2 Pós se mantém como uma das empresas mais modernas no mercado audiovisual, realizando projetos com alta escalabilidade e alta qualidade, utilizando os mais recursos mais inovadores de pós-produção.
Sobre o coprodutor QUANTA
Produzir um filme é um desafio. Exige estrutura. Precisa de técnica. E envolve muita gente. O audiovisual é uma arte feita com paixão, inteligência e muita, mas muita confiança. Quem trabalha com filmes sabe: sem diálogo, não existe criação. Da pré-produção à exibição, todas as áreas têm que conversar. Na Quanta, você encontra tudo isso. Inclusive, a conversa: a integração.
Sobre a Distribuidora VITRINE FILMES
Desde 2010, a Vitrine Filmes já distribuiu mais de 250 filmes e alcançou milhares de espectadores apenas nos cinemas do Brasil. Entre seus maiores sucessos estão Bacurau, de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, Prêmio do Júri no Festival de Cannes 2019; O Processo, de Maria Augusta Ramos, que entrou para a lista dos 10 documentários mais vistos da história do cinema nacional; e Druk: Mais Uma Rodada, de Thomas Vinterberg, vencedor do Oscar® de Melhor Filme Estrangeiro em 2021.
Em 2020, a Vitrine Filmes iniciou um novo ciclo de expansão e renovação. Entre as iniciativas, está o lançamento da Vitrine España, que produz e distribui longas-metragens na Europa e o Vitrine Lab, curso online sobre distribuição cinematográfica, vencedor do prêmio de distribuição inovadora do Gotebörg Film Fund 2021. A criação, em 2022, do selo Manequim, focado na distribuição de filmes com apelo a um público mais amplo e, finalmente, a Vitrine Produções, braço estratégico para o desenvolvimento, produção e coprodução de títulos próprios. Neste sentido, o primeiro lançamento da casa foi o documentário Amigo Secreto (DocLisboa 2022), de Maria Augusta Ramos, e atualmente já conta com cinco projetos realizados e oito em desenvolvimento.
A Vitrine Filmes fecha o ano de 2023 com ótimos indicadores de retomada, alcançando os melhores resultados desde a pandemia. Entre as estreias do ano, estão filmes como Nosso Sonho, de Eduardo Albergaria, lançado pelo selo Manequim Filmes e que obteve a maior bilheteria entre os filmes nacionais do ano, com mais de 515.000 espectadores. Também figuram no catálogo anual a animação Perlimps, de Alê Abreu, o vencedor do Festival de Gramado, Noites Alienígenas, de Sérgio de Carvalho, e a indicação brasileira para o Oscar®, Retratos Fantasmas, de Kleber Mendonça Filho, que acumula mais de 80.000 espectadores em salas de cinema e é mais uma coprodução Vitrine Filmes. Mais de 20 filmes foram lançados pelo grupo no ano de 2023.
Sobre o Patrocínio PETROBRAS
A Petrobras é uma empresa que tem como parte de sua história o apoio contínuo à Cultura, iniciado há mais de 40 anos. O Programa Petrobras Cultural contribui ativamente para o desenvolvimento do setor, por meio de seleções públicas e projetos convidados, mantendo presença e diálogo com a sociedade. Nessa trajetória, a retomada da parceria com o projeto Sessão Vitrine Petrobras marca uma nova fase do Programa, de apoio a grandes projetos. Além da Sessão Vitrine, a empresa está também presente no segmento audiovisual em projetos como a Mostra Internacional de Cinema em São Paulo, na Mostra de Cinema de Gostoso no Rio Grande do Norte e no Festival de Cinema de Vitória. Em fevereiro foi lançado o Programa Petrobras Cultural – Novos Eixos, tornando o Programa mais robusto e atualizado quanto às dinâmicas do setor e de nossa sociedade
Sobre a SESSÃO VITRINE PETROBRAS
A Sessão Vitrine é um projeto inovador de distribuição coletiva de filmes brasileiros. Com um lançamento mensal, seu principal objetivo é a formação de público, promovendo a democratização do cinema nacional. Com ingressos a preços reduzidos, a Sessão Vitrine já alcançou 250 mil espectadores nos cinemas e conquistou diversos prêmios no Brasil. Possui uma rede de cinemas parceiros com mais de 30 salas em, pelo menos, 15 estados e, através das plataformas digitais. A curadoria da Sessão Vitrine Petrobras é feita pela criadora do projeto e da Vitrine Filmes, Silvia Cruz, em parceria com a curadora Talita Arruda e Débora Butruce, esta responsável pelos filmes de patrimônio. A proposta curatorial do projeto é feita priorizando filmes brasileiros e coproduções internacionais que despertem interesse no público, seja pela inovação do seu processo criativo, pelo seu viés autoral ou pela sua qualidade e originalidade ao se posicionar propositadamente diante de aspectos da nossa cultura. A escolha dos filmes visa também abraçar temáticas, gêneros e propostas estéticas diferentes e produções de diversos estados brasileiros, proporcionando uma programação diversificada para o público em geral. Segundo Silvia Cruz, “depois de seis anos, a Petrobras volta a adotar a Sessão Vitrine. Isso representa a retomada do olhar das políticas públicas para a cultura brasileira. É um indício de um novo capítulo do cinema brasileiro representado pela Sessão Vitrine, um catalisador da diversidade formal e temática do cinema feito no Brasil”.
crédito da imagem: Carolina Ferronato