
Com a chegada de Leonardo Monjardim ao Senado Federal, a cultura e a educação ganham uma voz firme, experiente e comprometida com o desenvolvimento intelectual e histórico do país. Oriundo da Academia, Monjardim leva ao Parlamento uma trajetória marcada pela dedicação ao ensino, à preservação da memória cultural e à valorização do saber.
Professor, escritor e gestor cultural, Monjardim construiu sua reputação como um dos nomes mais respeitados do cenário intelectual capixaba. É membro da Academia Espírito-Santense de Letras e do Instituto Histórico e Geográfico do Espírito Santo, instituições que simbolizam sua profunda ligação com a história, a literatura e a identidade do povo capixaba.
Sua atuação no Senado, promete fortalecer pautas voltadas à valorização da cultura nacional, ao incentivo à leitura e à pesquisa, à valorização do professor e à ampliação do acesso à educação de qualidade. “A cultura e a educação não podem ser acessórios na política pública. Elas são a base de uma nação que deseja crescer com consciência, cidadania e fundamentalmente a liberdade”, afirma Monjardim.
Outra bandeira que Monjardim pretende defender no Congresso é o equilíbrio na distribuição dos recursos da Lei Rouanet. Atualmente, a maior parte dos investimentos se concentra nos grandes polos culturais do eixo Rio de Janeiro–São Paulo, o que limita o acesso de artistas de outras regiões aos benefícios da legislação de fomento.
Monjardim considera essa concentração injusta e prejudicial ao desenvolvimento da produção cultural em estados como o Espírito Santo. Seu objetivo é propor alterações na Lei Rouanet para que os recursos sejam distribuídos de forma mais equitativa, com base no local de arrecadação dos tributos — garantindo que parte significativa dos valores retorne ao seu estado de origem, fortalecendo a arte local.
“É inadmissível que artistas já consagrados, com cachês superiores a R$ 400 mil, ainda recebam mais de R$ 1 milhão via incentivo fiscal, enquanto talentos capixabas não têm acesso a qualquer tipo de apoio. Temos que lutar para corrigir esse desequilíbrio e garantir oportunidades para quem está começando e precisa ser valorizado”, afirma Monjardim.
Monjardim também pretende defender no Congresso a expansão, em âmbito nacional, da chamada Lei Anti-Oruam, da qual foi o ator e aprovou no município de Vitória-ES, que proíbe o uso de recursos públicos para financiar artistas que promovam a apologia ao crime, à violência ou ao desrespeito às leis.
Para Monjardim, é fundamental preservar a responsabilidade social da arte e impedir que conteúdos que enaltecem condutas criminosas sejam normalizados ou incentivados com dinheiro público. “Não se trata de censura, mas de responsabilidade cultural. A arte deve inspirar, educar e construir. Não podemos permitir que ela seja usada como instrumento de degradação moral ou incentivo ao crime”, declara.
Monjardim reforça, ainda, que essa defesa visa proteger e valorizar os bons artistas brasileiros, cuja produção contribui de fato para o enriquecimento cultural do país, promovendo valores, reflexão e identidade nacional.
Além de representar o Espírito Santo, sua chegada ao Congresso Nacional simboliza a presença de uma nova referência intelectual no Senado — alguém que conhece de perto a realidade das salas de aula, das bibliotecas, dos centros culturais e das instituições que formam a alma de uma sociedade.
Com Leonardo Monjardim em Brasília, os brasileiros podem esperar não apenas projetos legislativos consistentes, mas também um olhar sensível e atuante sobre aquilo que verdadeiramente transforma vidas: o conhecimento.