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Dia Nacional da Medicina Integrativa: Saúde holística ganha espaço no Brasil

Especialista, Dra. Tatiana Clápis, destaca os benefícios de tratamentos que unem ciência e práticas complementares.

No dia 23 de janeiro, comemora-se o Dia Nacional da Medicina Integrativa, uma abordagem que tem ganhado cada vez mais espaço no Brasil. A medicina integrativa combina tratamentos convencionais com terapias complementares, promovendo uma visão mais ampla e humanizada da saúde.

A Dra. Tatiana Clápis, especialista na área, explica que essa abordagem vai além do alívio de sintomas, procurando remover barreiras que possam inibir os processos biológicos responsáveis pela cura inata do corpo e promovendo o equilíbrio do corpo, mente e espírito. “A medicina integrativa enxerga o paciente como um todo, considerando fatores físicos, emocionais e até ambientais que podem impactar a saúde”, afirma.

Dados do Ministério da Saúde mostram que, nos últimos anos, o número de atendimentos relacionados a práticas integrativas, como acupuntura, meditação e fitoterapia, cresceu significativamente no Sistema Único de Saúde (SUS). Em 2023, mais de 5 milhões de pessoas buscaram terapias complementares em unidades públicas de saúde, um aumento de 15% em relação ao ano anterior.

“A pandemia de COVID-19 reforçou a importância de olhar para a saúde de forma integrada. Muitos pacientes começaram a buscar práticas que ajudem a fortalecer o sistema imunológico, reduzir o estresse e promover o bem-estar geral”, destaca a médica.

Entre os benefícios mais procurados na medicina integrativa estão a melhora da qualidade do sono, o controle da ansiedade e o alívio de dores crônicas. A Dra. Tatiana enfatiza, no entanto, que é fundamental que essas práticas sejam conduzidas por profissionais capacitados e integradas a um plano de tratamento personalizado.

“A medicina integrativa não substitui a medicina tradicional, mas trabalha em conjunto para oferecer uma abordagem mais completa, que respeita a individualidade de cada paciente”, conclui a especialista.