O Sudoku, o famoso passatempo de lógica, tem uma história fascinante que mistura origens inesperadas, reinvenções culturais e impacto global
Embora muitas pessoas associem o jogo ao Japão, ele nasceu nos Estados Unidos, criado pelo arquiteto Howard Gams, que publicou sua ideia pela primeira vez na revista Dell Pencil Puzzles, ainda na década de 1970. Contudo, foi no Japão que o jogo ganhou o nome e o formato que conhecemos hoje.
A editora japonesa Nikoli, em 1984, renomeou o jogo como Suuji Wa Dokushin ni Kagiru (“os números devem ser únicos”), popularizando-o no país. A abreviação para Sudoku foi o que fez o passatempo ganhar força e conquistar jogadores ao redor do mundo.
Nos anos 2000, o neozelandês Wayne Gould desempenhou um papel fundamental na popularização global do Sudoku. Durante uma viagem ao Japão, ele descobriu o jogo e, ao longo de seis anos, desenvolveu um software que gerava puzzles automaticamente. Isso permitiu que o Sudoku se espalhasse com velocidade e escalasse novos patamares, chegando a jornais e aplicativos digitais.
Apesar de não precisar de habilidades matemáticas, o Sudoku é um desafio lógico. Seus 6,7 sextilhões de possibilidades surpreendem até os matemáticos mais experientes, pois envolvem combinações tão vastas quanto o número de estrelas no universo conhecido.
Howard Gams faleceu em 1989, antes de ver seu jogo atingir um fenômeno global. Hoje, mesmo com o passar dos anos, o Sudoku ainda mantém relevância, ocupando posições de destaque nos rankings de aplicativos de tabuleiro, como na App Store, superando até mesmo o xadrez em popularidade.
O legado do Sudoku é a prova de que simplicidade, lógica e diversão são combinações imbatíveis para criar um jogo atemporal. Ele continua unindo culturas e desafiando mentes, mostrando que, às vezes, basta um tabuleiro e alguns números para conectar pessoas ao redor do mundo.
Texto fonte: Alunos do 9° ano, UMEF Alger Ribeiro