Ricardo Vignini – Foto de Rita Perran
Violeiro, produtor e desbravador sonoro, Ricardo Vignini é um dos nomes mais criativos da música instrumental brasileira contemporânea.
Ao longo de quase três décadas de carreira, vem redefinindo o papel da viola caipira dentro e fora do Brasil, colocando o instrumento em diálogo com os mais variados gêneros musicais, testando os limites e possibilidades do instrumento de um jeito que vai além do usual.
No próximo dia 25 de julho, Vignini lança “Cristalino”, seu oitavo álbum solo e o 27º de sua discografia (que inclui trabalhos em grupo, colaborações e projetos paralelos). O novo disco reafirma seu espírito inquieto e experimental, tendo como fio condutor a viola eletrodinâmica, instrumento híbrido que funde a viola tradicional à sonoridade da guitarra elétrica — símbolo da liberdade criativa que o artista imprime em suas obras.
Entre raízes e a sensibilidade aguda: a jornada de um violeiro sem rótulos
Ricardo Vignini tem sido um elo entre o universo da cultura popular rural e o da música urbana contemporânea. Ganhou projeção nacional com o duo Moda de Rock, ao lado do violeiro Zé Helder, projeto que arrebatou públicos ao traduzir clássicos do rock em versões para viola caipira, sem perder a identidade do instrumento. Também fez história com o duo ao lado do saudoso mestre Índio Cachoeira, com quem compartilhou palcos por mais de 15 anos e produziu discos essenciais.
“Cristalino”: uma paisagem sonora em alta definição
Com oito faixas, sendo seis composições próprias, uma parceria com Índio Cachoeira e uma releitura de “Menino da Porteira” (Teddy Vieira e Luizinho), o álbum “Cristalino” percorre diversas atmosferas da música instrumental brasileira ao jazz-rock.
A faixa “Polyando” presta tributo a Poly, instrumentista, ativo nas décadas de 1940 a 1980. Já “Boca do Asfalto” homenageia o trombonista Bocato, cuja herança musical inclui uma dupla caipira formada por seu pai. Em “Domingo na Vila”, Vignini rememora sua infância no bairro da Vila Santa Catarina, zona sul paulistana. A faixa-título, “Cristalino”, traz uma introspecção poética inspirada em sua recente cirurgia de catarata, que transformou sua maneira de ver — por dentro e por fora.
O álbum tem participações de seis músicos convidados. O violinista norte-americano Seth Byrd em “Jogo de Espelhos”; Ricardo Berti assina todas as baterias; André Rass nas percussões; e os baixos ficam por conta de Fernando Nunes, Pedro Macedo e Renan Dias.
Cristalino
Lançamento dia 25/07/2025 – Folguedo/Tratore
Pré Save https://tratore.ffm.to/cristalino
⦁ Jogo de Espelhos (R. Vignini)
Fernando Nunes – Baixo
Ricardo Berti – Bateria
Seth Byrd – Violino
Ricardo Vignini – Violas
⦁ Domingo na Vila (R. Vignini)
Renan Dias – Baixo
Ricardo Berti – Bateria
Ricardo Vignini – Violas
⦁ Bailado Andinho (Índio Cachoeira e R. Vignini))
André Rass Percussão
Pedro Macedo – Baixo
Ricardo Vignini – Violas
Ricardo Berti – Bateria
⦁ Menino da Porteira (Teddy Vieira e Luizinho)
André Rass – Percussão
Pedro Macedo – Baixo
Ricardo Vignini – Violas
⦁ Boca do Asfalto (R, Vignini)
André Rass – Percussão
Fernando Nunes – Baixo
Ricardo Berti – Bateria
Ricardo Vignini – Violas
⦁ Cristalino (R, Vignini)
Pedro Macedo – Baixo
Ricardo Berti – Bateria
Ricardo Vignini – Violas
⦁ Polyando (R. Vignini)
André Rass – Percussão
Pedro Macedo – Baixo
Ricardo Vignini – Violas
⦁ Ovo de Galo (R, Vignini)
André Rass – Percussão
Renan Dias – Baixo
Ricardo Berti – Bateria
Ricardo Vignini – Violas
Gravado no Estúdio Bojo Elétrico e Space Blues
Disponível a partir de 25 de julho em todas as plataformas digitais.
@ricardovignini
www.ricardovignini.com.br