CEO de uma das principais potências religiosas da Zona Leste de São Paulo, a loja de Artigos Religiosos Santa Aldeia, que movimenta a economia da região mais populosa e crescente da megalópole brasileira, Leo, que comanda com maestria a primeira da franquia de lojas que une um conglomerado: loja física, e-commerce via site, aplicativos, entregas rápidas, nacionais e internacionais pelas principais plataformas de compras e streaming. Leo é o mais novo onipresente empresário na área comercial do mundo, unindo diversas frentes ao mesmo tempo. Por onde se vê, lá ele está. Por onde se pensa, lá ele também tem projeto pronto ou a se expandir.
Ainda não ouviu falar dele? Não esquente: é questão de tempo. A era da Umbanda Hype chegou para ficar!
Um das marca de camisetas e camisas de malharia em 100% algodão, que 9 em cada 10 Faria Limers aos finais de semana em seus passeios na Oscar Freire (Rua de comércio de alto luxo em São Paulo) e pirateado pela potente Brás (no extremo leste), próximo de onde está situada geograficamente a sede da Santa Aldeia, loja de Leo, que é contra qualquer tipo de pirataria, apesar de entender os reais motivos sociais que levam um cidadão a querer usar algo falsificado, por não ter condições em consumir, pela falta de escolha, o que a desigualdade social grita aos ouvidos e aos olhos de quem vê diariamente a olhos nú pessoas passando em situação de rua frente a sua loja, por ser em localização perifériférica “Aqui na Zona Leste é tudo muito misturado, convivemos com todos, aprendemos a dividir o pão, o leite, a vida. Isso nos faz mais humanos, nos faz ter mais senso de sobrevivência, por isso de eu ser tão onipresente, de querer e saber fazer de tudo um pouco. A vida me ensinou a ser assim. A não passar necessidade, a ser fênix. A ressurgir das cinzas, literalmente”, diz Leo, quando se refere, ao ter sobrevivido a um incêndio em sua loja de artigos religiosos com imagens, artes, roupas, guias, velas, acessórios e todo o universo pertencentes a religiões de matrizes africanas como a umbanda, candomblé e outras vertentes.
Um incêndio, quando acontece, em linhas gerais é para finalizar um ciclo. Alguns conseguem se reerguer, outros ficam com sequelas pelo resto de seus dias terrenos, tendo que lidar com seus algozes diariamente, influenciando em seus resultados materiais e espirituais, além da expansão das lojas, tanto físicas como virtuais, e-commerces, vendas diárias em plataformas nacionais e internacionais como shoppee, iFood, Ali Express, além dos envios contínuos por Correios e Serviços via Fedex (empresa americana) e demais empresas de trânsito de comércio exterior. Leo, administra com olhar atento a todos os setores de sua empresa. Sabe desde como subir – literalmente uma parede, fazendo o gesso, a massa corrida, até a finalização de strass a pedido de uma cliente para deixar a imagem de sua entidade mais bonita e feliz com o agrado. Sim, caro leitor, a espiritualidade, pode viver em tempos e relógios diferentes, mas se mantém aqui trabalhando e nos livrando dos problemas mundanos, então vêem o que é bom, bonito e querem desfrutar em seus momentos terrenos, quando é uma festa nas giras, antes e depois do atendimento às entidades.
Birochi, que está 22 anos na Umbanda, transformou a forma de ver e viver a religião em algo hype, sem perder a essência respeitadora, de cura e humildade em vários braços diferentes, entre eles a difundir em consumo, criando arte em imagens de entidades personalizadas, personagens que são ícones em nossa cultura de modo geral, não só na religião, mas na história brasileira. Leo, que exporta sua arte para diversos países do mundo, recebe feedbacks dos mais variados, mas os principais é de trazer para perto a cultura do país para o brasileiros que sentem a carência de produtos e insumos para a feitura desde a culinária até o processo de rituais das religiões de matriz africana.
Com faturamento anual que ultrapassa a casa dos oito dígitos, é considerada uma das áreas que mais eleva anualmente em números, levando a marca ao hall de principais empresas do ramo nacional e internacional. O próximo passo, que podemos dar um spoiler, é a abertura do Axé Café: o primeiro café feito para pessoas que são da religião, mas não exclusivista, e sim aberto a todos. Teremos espaço para Coworking, workshops, roda de conversas sobre os mais variados assuntos, mas quase sempre com a religiosidade como cerne. Um lugar onde as pessoas poderão ir, passar o dia com sua equipe de trabalho, encontrar outras, ou somente ir passar o dia, ter um lugar todo pensado com arquitetura instagramável, para que você se sinta em casa e consiga realizar seus conteúdos digitais.