Cidadã inglesa, mineira, a ex-modelo Priscila Latoia passa dias de diversão e descobertas na Turquia. Priscila destaca que a separação entre homens e mulheres continua sendo o assunto mais curioso do País, não podem andar ou fazer nada juntos pelas regras religiosas.
“Eu já estava há muito tempo querendo fazer esta viagem, vim com uma de minhas filhas. Foi um pacote de sete dias, incluindo vôo e hotel. Foi frustrante a chegada porque fomos remanejadas para outro hotel”, conta a modelo que pretende voltar ao País sem intermédio de pacotes turísticos. Priscila e a filha foram para Istambul – uma das cidades metropolitanas mais visitadas da Turquia, e com grande maioria da população muçulmana.
A modelo contou que soube que a população faz orações quatro vezes ao dia. Alguns outros hábitos também lembram o Brasil, como os promoters chamando para conhecer o restaurante, dizendo que a comida é deliciosa. Tudo lá o turista paga ou em dólar ou em libra. “Lá tem um Bazar enorme onde vendem de tudo. Têm bolsas, roupas, sapatos, doces maravilhosos e diferenciados”, diz Priscila nomeando a Turquia o país do chá: “Todas as ervas que você procura na Turquia você acha. Antiestresse, insônia… tudo isso o chá cura. É maravilhoso o chá”, garante.
Priscila ficou impressionada com a praia, não são como as do Brasil. Não tem areia. “A religião deles não permite a criação de animais domésticos, principalmente gatos e cachorros. Eles vivem na rua, porém há veterinários que cuidam deles, dão alimentação, água, são super bem tratados. Todos soltos.”
A modelo também achou as ruas muito estreitas. Moto para todo e quanto é lado e que você deve tomar cuidado se não te atropelam, “Isso é bizarro, mas achei também parecido com o Brasil”.
Porém, para a modelo, o que mais lhe chamou a atenção é a questão de homens e mulheres agirem cada qual em seu quadrado.
“Os homens também não podem ver as mulheres lá. Eles não as respeitam. Eu acho que, em suas mentes, eles pensam que as mulheres são objetos. Parece que nunca viram mulher na vida. As mulheres ficam em casa, na maioria do seu tempo, de burca ou hijab”, comenta Priscila.
A modelo comenta que lá tem academia para mulheres e outra para homens, em diferentes locais, cada um tem seu espaço, não podem misturar-se. Não podem andar juntos de acordo com a religião. “Você, mulher, sai para relaxar, passear, vai para lugares onde não entram homens. Tudo separado”, diz Priscila. “Com tudo isso, toda essa diferença e obediência para com a religião, as pessoas são simpáticas. As mulheres muçulmanas a gente quase não as vê, porque só ficam em casa. A gente vê mais homens trabalhando. Não vemosas mulheres no Shopping”, comenta Priscila.
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