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Década dos Oceanos – 1ª. Mostra Nacional de Criptoarte no CCBB RJ é uma ótima opção off- carnaval

Foto de divulgação

A exposição apresenta uma coleção diversificada de obras de arte que fundem tecnologia e experiências interativas, com entrada franca

Para aqueles que buscam uma opção mais tranquila para fevereiro, a exposição “Década dos Oceanos” – 1ª. Mostra Nacional de Criptoarte, em cartaz no Centro Cultural Banco do Brasil no Rio de Janeiro, é uma oportunidade de escapar do agito das festividades tradicionais.

As produções de 27 artistas digitais transportam aos caminhos da imersão e interatividade através de instalações multimídias, em uma abordagem consciente e educativa, destacando a importância da preservação dos oceanos. A entrada é franca.

Foto de divulgação

Atrator no Mar Profundo

Ao entrar no CCBB, os participantes são transportados para um ambiente que mistura elementos visuais, sonoros e táteis. A exposição é uma celebração da criatividade e inovação. A mostra reúne um elenco diversificado de artistas nacionais, que incluem nomes renomados e também jovens com produções mais recentes. As obras conduzem aos caminhos da imersão, numa viagem pelos oceanos, sua fauna e flora, entre outros.

Na multimídia “Maré de Luz” de Marlus Araújo, no térreo do CCBB, o visitante interage – através de seus próprios movimentos – com o piso sortido de luzes, simulando a bioluminescência do plâncton e criando um ambiente dinâmico e mutável.

Já no segundo andar, a instalação A Cor da Água: Mar Algorítmico é uma parceria entre a artista fotográfica Sarah Schorr, o pesquisador Gabriel Pereira e o programador criativo Vamoss, onde o mar é composto por uma infinidade de cores geradas pelo usuário e pela inteligência artificial, em que a água é um espelho para a compreensão humana e computacional, em um fluxo ininterrupto de percepções.

Já Atrator no Mar Profundo é uma instalação de realidade virtualimersiva criada pela artista, arquiteta e pesquisadora Tania Fraga. Inspirada na vida no mar, é uma obra onírica de arte utilizando técnicas de realidade virtual com qualidades metafóricas de mergulhos marítimos, com experiências contemplativas, com ciclos com duração de 3 minutos cada, perfazendo um total de cerca de 15 minutos.

Foto de divulgação

Ultra Deep Dive

Ultra Deep Dive é um vídeo desmembrado em duas partes, os quais criam um “meio” físico, ou vice-versa relacionado com espiritualidade e a ideia de “inexistência”, assim como a “virtualidade”. Através de um processo de autopercepção, Ikaro Cavalcante (@occulted) discute a ambiguidade de conceitos como “Vida e Morte”, “Água e Fogo”, “Céu e Terra”, “Começo e Fim”.

As criptoartes são obras de arte desmaterializadas, certificadas por uma nova tecnologia de autenticação que permite sua circulação, garantindo, ao mesmo tempo, sua autenticidade.

A exposição de criptoarte “Década dos Oceanos” tem o tema alinhado com a iniciativa Década da Ciência Oceânica para o Desenvolvimento Sustentável (2021-2030) no Brasil, proposta pela Organização das Nações Unidas (ONU) para Educação, Ciência e Cultura (Unesco) a favor dos oceanos, com o objetivo conscientizar a população em todo o mundo a refletir sobre as ações urgentes e necessárias para o uso e proteção do espaço costeiro e marinho no país.

A Mostra Nacional de Criptoarte tem o apoio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, patrocínio da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro e Secretaria Municipal de Cultura, através da Lei do ISS, TGS e Banco do Brasil apresentam, com patrocínio da PwC Brasil, produção da Dellarte Soluções Culturais, apoio MultiRio Terminais e On Projeções. Realização da Metaverse Agency, Interlúdio, Centro Cultural Banco do Brasil, Ministério da Cultura, Governo Federal, União e Reconstrução.

ARTISTAS

Monica Rizzolli, Eduardo Kac, Carlos Vamoss, Rejane Cantoni, Hifa Cibe & Maurizio Mancioli, Fesq, Vitoria Cribb, Alexandre Rangel, Clelio de Paula, Giselle Beiguelman, Marlus Araujo, Gustavo Von Ha, Occulted, Anaisa Franco, Leandro Lima, Suzete Venturelli, Tânia Fraga, Biarritzzz, Adriano Franchini, Vini Naso, Katia Maciel, Simone Michelin, Lucas Bambozzi, Vita Evangelista, Andrei Thomaz, Tais Koshino e PV Dias.

Serviço:

“Década dos Oceanos” – 1ª. Mostra Nacional de Criptoarte – até 26 de fevereiro

Ingressos disponibilizados na bilheteria do CCBB RJ ou em www.bb.com.br/cultura

Centro Cultural Banco do Brasil     

Rua Primeiro de Março, 66 – Centro – Rio de Janeiro, RJ

Contato: (21) 3808-2020 | ccbbrio@bb.com.br

Mais informações: bb.com.br/cultura

Funcionamento durante o Carnaval

Sábado (10.02), 9h às 20h

Domingo (11.02), 9h às 18h

Segunda (12.02), fechado

Terça (13.02), fechado

Quarta (14.02), 12h às 20h

Sobre o CCBB RJ  

Inaugurado em 12 de outubro de 1989, o CCBB está instalado em um edifício histórico, projetado pelo arquiteto do Império, Francisco Joaquim Bethencourt da Silva. Marco da revitalização do centro histórico do Rio de Janeiro, o Centro Cultural mantém uma programação plural, regular e acessível, nas áreas de artes visuais, artes cênicas, cinema, música e pensamento. Em 34 anos de atuação, foram mais de 2.500 projetos oferecidos aos mais de 50 milhões de visitantes. Desde 2011, o CCBB incluiu o Brasil no ranking anual do jornal britânico The Art Newspaper, projetando o Rio de Janeiro entre as cidades com as mostras de arte mais visitadas do mundo. O prédio dispõe de 3 teatros, 2 salas de cinema, cerca de 2 mil metros quadrados de espaços expositivos, auditórios, salas multiuso e biblioteca com mais de 200 mil exemplares. Os visitantes contam ainda com restaurantes, cafeterias e loja, serviços com descontos exclusivos para clientes Banco do Brasil. O Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro funciona de quarta a segunda, das 9h às 20h, e fecha às terças-feiras. Aos domingos, das 8h às 9h, o prédio e as exposições abrem em horário de atendimento exclusivo para visitação de pessoas com deficiências intelectuais e/ou mentais e seus acompanhantes. 

Joacles Costa: Jornalista, Diretor Executivo, Autor de vários Livros, Professor Pós-Graduado em Educação Ambiental, Educação Especial, Gestão Pública.