Aconteceu em Nova Iorque nas últimas semanas um festival inédito. Foi o primeiro de sua
modalidade a levar novos diretores ao Festival Marche Du Filme, em Cannes. Criado pelo
cineasta americano e professor de cinema da NYU (New York University), Karl Bardosh, o
festival que já foi implementado em diversos países da Europa e Ásia, convidou o Brasil para a
competição em 2024.
Este festival único, teve seus filmes totalmente filmados com o celular, o que garantiu a inclusão de
pessoas de todas as camadas sociais. O festival incluiu também, duas semanas de treinamento
para lapidar as produções dos novos diretores e adequar os filmes aos padrões internacionais.
Foram selecionados onze brasileiros vivendo nos Estados Unidos que tivessem histórias
cativantes, e nossos conterrâneos não desapontaram. O produto final são onze mini-
documentários contando jornadas comoventes e inspiradoras que levaram o primeiro comitê e o
júri popular de mais de 7,000 pessoas às lágrimas.
Esta semana eles enfrentaram o grupo internacional de jurados oficiais, sendo a maioria,
especialistas do cinema, teatro e da indústria literária. Em seguida houve a cerimônia de
entrega dos prêmios especiais e os troféus para os 3 melhores filmes que irão representar o Brasil
em Cannes, em Maio de 2025.
O Diretor Bardosh disse que nosso Festival Brasileiro foi uma surpresa para ele. “Em mais de
quatro décadas trabalhando em cinema, e diversos anos organizando festivais pelo mundo,
jamais tive um grupo de diretores que, com a exceção de um rapaz, era totalmente composto por
mulheres profissionais. A riqueza de suas histórias pessoais, somada ao fato de viverem num país
estrangeiro trouxe características únicas para estes filmes que serão altamente apreciadas pelos
júris internacionais, em Nova Iorque, e depois, em Cannes.”
Os temas diversos abordam identidade, superação de limites, abuso, jornadas em terras distantes,
solidariedade, a luta pelos sonhos, e o crescimento pessoal. O festival, que foi patrocinado por
três instituições americanas de apoio à diversidade cultural, aconteceu no coração de Manhattan,
e contou com a participação de brasileiros vivendo em diferentes cidades dos estados de Nova
Iorque, Connecticut e Nova Jersey, além de um candidato que veio de São Paulo, atrás de seu
sonho.Como precursores deste inédito evento, seus nomes entrarão para a história, juntamente
com seus filmes. A página do festival patrocinada pelo show de TV brasileiro na televisão
americana, ficará disponível para a posteridade. TheLizaAndrewsShow.com/festival
O júri oficial, formado em sua maioria por cineastas, editores, documentaristas e profissionais de
áreas criativas— escolheu os três melhores filmes para representar o Brasil no Festival Du
Marche em Cannes. O terceiro lugar foi para Angelita de Paula, Presidente da Fraternidade Sem
Fronteiras USA, com o filme “Mães no Campo,” que belamente retrata uma de suas missões
ajudando mulheres na África. O segundo foi para Cláudia de Lima, empresária, pelo filme
“Verdades Fatais.” Na obra, a diretora relatou a história pessoal de sua adoção, por um ângulo
inusitado, questionando as justificáveis mentiras. E a grande vencedora foi a chef Gislaine
Murgia, pelo filme “A Vida em Azul.” Uma história emocionante e inspiradora de como a
diretora usou o vício em comida como escape, e como venceu a obesidade de risco através da
psicologia do autoconhecimento e do amor próprio.
Quão sensacional é esta oportunidade? Há planos para o festival acontecer também no Brasil em
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festival.