A primeira etapa acontece no norte do país com o plantio de 250 mil árvores na Amazônia, o equivalente a 200 campos de futebol, e vai gerar renda aos povos ribeirinhos
“Além de preservar, é preciso plantar!”. É diante dessa urgência que Alok lança o “Planeta Verde”, um programa de ações articulado pelo Instituto Alok que visa a recuperação de áreas degradadas. As primeiras iniciativas acontecem na Amazônia já em 2025 e tem a meta de “florestar” duas áreas que somam uma metragem equivalente a mais de 200 campos de futebol.
“Precisamos plantar, é urgente! A própria natureza é a solução, as árvores são a tecnologia para o enfrentamento da crise climática. Precisamos reflorestar em uma escala enorme no Brasil e em todo Planeta. Temos de preservar o que ainda existe, claro, mas isso já não basta apenas, é preciso plantar e quero dar a minha contribuição!”, diz Alok.
As evidências da crise climática, a proximidade com os povos originários, as discussões feitas na ONU (NYC) e as reflexões durante o G20 no Rio de Janeiro, ano passado, iluminaram de forma ainda mais contundente o engajamento de Alok frente às questões ambientais, fazendo do compromisso com a natureza e as comunidades locais uma pauta inadiável e colaborativa.
NO PARÁ
Com parceria do Fundo Comunitário do AirBnB para um investimento de R$1 milhão, uma das ações do programa “Planeta Verde” acontece na Ilha do Marajó. O projeto “Agrofloresta em Família” vai gerar um aumento de 75% na renda de 150 mulheres que irão produzir e plantar cerca de 250 mil mudas de espécies nativas. São agroextrativistas e ribeirinhas dos municípios de Breves, Curralinho, Melgaço, Muaná, Portel e São Sebastião da Boa Vista, região paraense recordista em desmatamento e com um dos piores Índices de Desenvolvimento Humano do país.
“A parceria com o Instituto Alok e a AirBnB é estratégica porque impulsiona a restauração produtiva em uma área que tem um importante papel na proteção do ecossistema amazônico e que tem sofrido grande pressão de desmatamento. A implantação de viveiros e de SAFs (Sistema Agroflorestal) promove o engajamento das famílias no território, impulsionando uma economia local baseada na agrofloresta e na diversificação da produção e da renda, contribuindo também para a soberania e a segurança alimentar dos moradores da região”, pontua Manuel Amaral, coordenador executivo do IEB, Instituto Internacional de Educação do Brasil.
“Com a parceria com o Instituto Alok, reforçamos nosso compromisso de gerar impacto positivo e duradouro, através de projetos que promovem a recuperação do meio ambiente e o empoderamento das comunidades locais“, comenta Aleksandra Ristovic, Gerente de Relações Institucionais e Governamentais do Airbnb no Brasil.
NO ACRE
Nas proximidades da capital Rio Branco, no Acre, será feita a restauração de 70 mil metros quadrados que foram degradados por uma queimada criminosa em 2019. O projeto “Faça Florescer Floresta” será realizado no território onde funciona o Centro Huwã Karu Yuxibu, idealizado pelo líder espiritual e artista Mapu Huni Kuin. O Centro dedica-se à preservação da cultura, da medicina sagrada e das práticas espirituais do povo Huni Kuin.
“É um sonho que se realiza. Quando essa terra foi queimada pensei que todo meu sonho estava destruído, mas veio uma certeza de que poderia recuperar a vida daquela floresta tão linda. Temos uma parceria profunda com o Instituto Alok, que chamamos Campo da Fartura e inclui também a construção do restaurante do Centro, já realizada. Faltava desenvolver a agrofloresta, que agora será concretizada com a união do Instituto Alok com a AirBnb e a experiência da SOS Amazônia. Haux Haux – sou todo gratidão!”, fala Mapu.
Responsável pelo projeto de reflorestamento, a SOS Amazônia fará a construção de um viveiro comunitário com capacidade para de produzir anualmente 12 mil mudas de espécies florestais, frutíferas e palmeiras, além de oferecer assistência técnica e um sistema de irrigação para sobrevivência das mudas na estação seca.
“Além de proteger o solo e as águas, a agrofloresta contribui para a oferta de alimentos, o que impacta positivamente na segurança alimentar das famílias e no funcionamento do restaurante Piti Kuin, voltado à gastronomia tradicional indígena e desponta como alternativa de trabalho e renda na comunidade”, comenta Adair Duarte, líder de Restauração Florestal da SOS Amazônia.