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A Importância Vital de Especialistas no Acompanhamento de Crianças Autistas nas Escolas

Psicóloga Lígia Teixeira

A diversidade no ambiente educacional é um pilar fundamental para o desenvolvimento de uma sociedade inclusiva e justa. Nesse contexto, a presença de crianças autistas nas escolas destaca a necessidade de adaptações e suportes específicos para garantir o pleno desenvolvimento acadêmico e social. Uma das estratégias mais cruciais é a inclusão de especialistas capacitados para o acompanhamento dessas crianças.

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é caracterizado por diferenças significativas na interação social, na comunicação e no comportamento. Diante desse quadro, é importante que as escolas desempenhem um papel ativo e responsável, proporcionando um ambiente que favoreça o aprendizado e o bem-estar emocional das crianças autistas. A presença de especialistas qualificados, como psicólogos, terapeutas ocupacionais e fonoaudiólogos, é crucial.

A psicóloga e sócia do Instituto Liêlo, Lígia Teixeira, cita a importância do acompanhamento dos auxiliares de apoio para as crianças autistas nas escolas: “As escolas têm responsabilidade legal em disponibilizar auxiliares de apoio para as crianças autistas, é direito da criança ter uma profissional ao seu lado para o auxílio durante seu período na escola. A professora ou acompanhante sempre irá ajudar o indivíduo durante suas atividades pedagógicas, com a socialização, interação com os outros pares e em sua independência. É de extrema importância que ocorra um alinhamento entre os terapeutas, família e a escola, isso fará total diferença na evolução do desenvolvimento da criança”, finaliza.

Os especialistas desempenham um papel importante nas escolas, contribuindo para a criação de estratégias pedagógicas personalizadas, adaptadas às necessidades individuais de cada criança autista. Esses profissionais podem fornecer orientações valiosas aos professores, colaborando na construção de um ambiente inclusivo e compreensivo. Além disso, a presença de especialistas pode facilitar a integração social, promovendo relações positivas entre as crianças autistas e seus colegas.

Matheus Moreira: